SINDTEXTIL RN se engaja na luta contra o trabalho precário

Entidade se organizava em defesa das garantias do trabalho decente

Escrito por: Giovani Vieira Miranda • Publicado em: 07/10/2015 - 11:00 Escrito por: Giovani Vieira Miranda Publicado em: 07/10/2015 - 11:00

Nesta quarta-feira (07), milhares de trabalhadores tomarão as ruas no Dia Mundial pelo Trabalho Decente, por emprego e salário justos e contra a terceirização. As entidades filiadas à IndustriALL realizam diversas atividades para marcar a data de luta. O SINDTEXTIL/RN tambén está engajado na luta contra o trabalho precário.

 

O conceito de trabalho sofreu grandes transformações ao longo dos cerca de dois séculos e meio de existência do capitalismo moderno. Após a II Guerra Mundial, o cenário levou ao surgimento de um padrão de direitos e práticas trabalhistas que se transformou em modelo de bem-estar, mesmo que aplicado a um número reduzido de nações e limitado a algumas décadas de duração.

 

Os últimos trinta anos trouxeram um ataque direto àquele padrão em escala mundial, atingindo não apenas os países que o haviam atingido de forma mais plena, como aqueles situados em patamares inferiores na tentativa de implementá-lo. O resultado foi um aumento da precarização do trabalho e dos indicadores de piora na desigualdade social, em escala mundial e na da maioria dos países.

 

Desde 1999, a Organização Internacional do Trabalho defende a adoção do trabalho decente em escala mundial. Algumas conferências e fóruns internacionais passaram a se comprometer com a chamada agendas positiva pelo trabalho decente. Essa categoria se compõe de quatro estratégias fundamentais: 1) promover e cumprir as normas e os princípios e direitos fundamentais no trabalho; 2) criar maiores oportunidades para mulheres e homens para que disponham de remuneração e empregos decentes; 3) realçar a abrangência e a eficácia da proteção social para todos e; 4) fortalecer o tripartismo e o diálogo social.

 

Na América Latina, em 2006, a OIT propôs uma Agenda Latino-Americana pelo Trabalho Decente, que deveria contemplar cinco desafios relacionados, ao mesmo tempo, à categoria geral, acima definida, e às características específicas das sociedades e dos mercados de trabalho latino-americanos. São eles: a) que o crescimento econômico seja promotor do emprego para todos; b) que os direitos do trabalho sejam cumpridos e efetivamente aplicados;

c) que a democracia seja fortalecida; d) que sejam adotados novos mecanismos de proteção adequados à realidade atual; e) que, por essa via, a exclusão social seja combatida.

 

Neste ano, no Brasil, as Confederações CUTistas (CNTV/CUT, CNM, CNQ, CONTICOM e CONTAC)  foram às ruas no dia 03 de outubro, em conjunto com os movimentos sociais e sindical . A atividade foi reconhecida na agenda mundial de mobilizações divulgada pela IndustriALL.

Conhecendo a história do Dia Mundial do Trabalho Decente e sua importância para a classe trabalhadora, o SINDTEXTIL/RN também coloca em sua pauta a defesa das garantias trabalhistas.

Título: SINDTEXTIL RN se engaja na luta contra o trabalho precário, Conteúdo: Nesta quarta-feira (07), milhares de trabalhadores tomarão as ruas no Dia Mundial pelo Trabalho Decente, por emprego e salário justos e contra a terceirização. As entidades filiadas à IndustriALL realizam diversas atividades para marcar a data de luta. O SINDTEXTIL/RN tambén está engajado na luta contra o trabalho precário.   O conceito de trabalho sofreu grandes transformações ao longo dos cerca de dois séculos e meio de existência do capitalismo moderno. Após a II Guerra Mundial, o cenário levou ao surgimento de um padrão de direitos e práticas trabalhistas que se transformou em modelo de bem-estar, mesmo que aplicado a um número reduzido de nações e limitado a algumas décadas de duração.   Os últimos trinta anos trouxeram um ataque direto àquele padrão em escala mundial, atingindo não apenas os países que o haviam atingido de forma mais plena, como aqueles situados em patamares inferiores na tentativa de implementá-lo. O resultado foi um aumento da precarização do trabalho e dos indicadores de piora na desigualdade social, em escala mundial e na da maioria dos países.   Desde 1999, a Organização Internacional do Trabalho defende a adoção do trabalho decente em escala mundial. Algumas conferências e fóruns internacionais passaram a se comprometer com a chamada agendas positiva pelo trabalho decente. Essa categoria se compõe de quatro estratégias fundamentais: 1) promover e cumprir as normas e os princípios e direitos fundamentais no trabalho; 2) criar maiores oportunidades para mulheres e homens para que disponham de remuneração e empregos decentes; 3) realçar a abrangência e a eficácia da proteção social para todos e; 4) fortalecer o tripartismo e o diálogo social.   Na América Latina, em 2006, a OIT propôs uma Agenda Latino-Americana pelo Trabalho Decente, que deveria contemplar cinco desafios relacionados, ao mesmo tempo, à categoria geral, acima definida, e às características específicas das sociedades e dos mercados de trabalho latino-americanos. São eles: a) que o crescimento econômico seja promotor do emprego para todos; b) que os direitos do trabalho sejam cumpridos e efetivamente aplicados; c) que a democracia seja fortalecida; d) que sejam adotados novos mecanismos de proteção adequados à realidade atual; e) que, por essa via, a exclusão social seja combatida.   Neste ano, no Brasil, as Confederações CUTistas (CNTV/CUT, CNM, CNQ, CONTICOM e CONTAC)  foram às ruas no dia 03 de outubro, em conjunto com os movimentos sociais e sindical . A atividade foi reconhecida na agenda mundial de mobilizações divulgada pela IndustriALL.Conhecendo a história do Dia Mundial do Trabalho Decente e sua importância para a classe trabalhadora, o SINDTEXTIL/RN também coloca em sua pauta a defesa das garantias trabalhistas.



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