Indústria têxtil pede que governo limite importação de confecção

Portal G-1 informa que pedido se refere a 60 produtos, que são 82% do vestuário importado. Governo agora irá verificar se petição tem fundamento, mas não há prazo

Escrito por: CNTV CUT • Publicado em: 27/08/2012 - 11:16 Escrito por: CNTV CUT Publicado em: 27/08/2012 - 11:16

Fonte: Portal G-1

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) pediu a limitação da importação de produtos de confecção ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A petição de salvaguarda é direcionada a 60 produtos de confecção que correspondem a 82% do total de vestuário importado e foi protocolada na quinta-feira (23). A limitação de importados poderá ser por cotas, como prefere a Abit, ou por sobretaxas. “Acho que merecemos que o governo abra as investigações e julgue se é válido ou não o processo, se todo o nosso esforço em reunir documentação é ou não suficiente para levar o caso à OMC” diz o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho.

O pedido de salvaguarda foi apresentado em um documento de 2 mil páginas, dividido em sete volumes, que começou a ser compilado em janeiro. A petição será investigada pelo governo, após publicação em Diário Oficial, e não há prazo para que isto ocorra. “Temos certeza que nosso processo é concreto, foi muito bem substanciado, cumpre item por item das regras da OMC e prova real surto de importações e consequente prejuízo à nossa indústria” diz o presidente da Abit.
Salvaguarda

Salvaguarda é uma medida de defesa comercial que tem como objetivo aumentar, temporariamente, a proteção à indústria doméstica em caso de prejuízo grave decorrente do aumento de importações. O objetivo, segundo o MDIC, é que o período de salvaguarda sirva para a indústria ajustar e aumentar a sua competitividade.

Segundo a Abit, a participação dos produtos importados nos varejos de grande superfície (grandes redes de lojas) chega a 20%. Já no consumo geral, saltou de 3% em 2007 para 8,5% em 2011 e deverá atingir 12% até o final deste ano, se não houver mudanças, de acordo com as projeções da entidade do setor.
“Não somos contra os produtos importados. Somos contra as importações predatórias dos asiáticos e contra a imensa carga tributária que tornou nossa indústria inviável, agravada pelo real valorizado e iuan forçadamente desvalorizado”, afirma Diniz Filho.

Título: Indústria têxtil pede que governo limite importação de confecção, Conteúdo: Fonte: Portal G-1 A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) pediu a limitação da importação de produtos de confecção ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A petição de salvaguarda é direcionada a 60 produtos de confecção que correspondem a 82% do total de vestuário importado e foi protocolada na quinta-feira (23). A limitação de importados poderá ser por cotas, como prefere a Abit, ou por sobretaxas. “Acho que merecemos que o governo abra as investigações e julgue se é válido ou não o processo, se todo o nosso esforço em reunir documentação é ou não suficiente para levar o caso à OMC” diz o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho. O pedido de salvaguarda foi apresentado em um documento de 2 mil páginas, dividido em sete volumes, que começou a ser compilado em janeiro. A petição será investigada pelo governo, após publicação em Diário Oficial, e não há prazo para que isto ocorra. “Temos certeza que nosso processo é concreto, foi muito bem substanciado, cumpre item por item das regras da OMC e prova real surto de importações e consequente prejuízo à nossa indústria” diz o presidente da Abit. Salvaguarda Salvaguarda é uma medida de defesa comercial que tem como objetivo aumentar, temporariamente, a proteção à indústria doméstica em caso de prejuízo grave decorrente do aumento de importações. O objetivo, segundo o MDIC, é que o período de salvaguarda sirva para a indústria ajustar e aumentar a sua competitividade. Segundo a Abit, a participação dos produtos importados nos varejos de grande superfície (grandes redes de lojas) chega a 20%. Já no consumo geral, saltou de 3% em 2007 para 8,5% em 2011 e deverá atingir 12% até o final deste ano, se não houver mudanças, de acordo com as projeções da entidade do setor. “Não somos contra os produtos importados. Somos contra as importações predatórias dos asiáticos e contra a imensa carga tributária que tornou nossa indústria inviável, agravada pelo real valorizado e iuan forçadamente desvalorizado”, afirma Diniz Filho.



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