CNTV-CUT participa de debate no 7° Congresso da CONTICOM

Debate sobre macrossetor da indústria marca atuação das confederações da indústria da CUT

Escrito por: CNTV-CUT • Publicado em: 02/09/2014 - 10:13 Escrito por: CNTV-CUT Publicado em: 02/09/2014 - 10:13

Na última quinta-feira (28) ocorreu em Recife/PE um debate que reuniu os presidentes das cinco Confederações que compõe o Macrossetor Indústria (MSI), Claudio da Silva Gomes, da Conticom, Cida Trajano, da CNTV, Lucineide Varjão, da CNQ, Paulo Cayres, da CNM e Siderley Oliveira, da CONTAC. A mesa ocorreu durante o 7º Congresso da Conticom.

Cida Trajano fez uma apresentação sobre a formação e história de atuação do MSI dentro da CUT e chamou atenção para a semelhança dos problemas que as confederações enfrentam como a terceirização, falta de saúde e segurança, rotatividade.

A presidente da CNTV lembrou que as discussões foram iniciadas em 2012 com uma reunião de planejamento, depois foram realizadas plenárias regionais para entender a realidade dos ramos e as possibilidades de políticas conjuntas nos estados. Ainda foram realizados seminários unificados de política industrial e comunicação. E neste ano foi entregue para o ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges a pauta única do MSI para implementação de ações conjuntas. Para Cida Trajano “a experiência do macrossetor tem demonstrado que temos desafios em comum. A união das confederações tem avançado na construção de um novo modelo de organização sindical”.

Siderley Oliveira destacou que após a formação do MSI foi possível os ramos andarem e negociarem em conjunto, pois todos estão interligados. Para ele, “se algum setor está com problema, o problema é nosso. E assim nós estamos trabalhando”.

Lucineide Varjão ressaltou o avanço do governo dos últimos 12 anos e convocou os participantes a irem “pra rua, temos que garantir a continuidade do projeto que abriu 1,7 milhões de vagas no ensino superior, construiu 18 universidades, 422 escola técnicas, que possibilitou o país se tornar a 7ª economia mundial, e que trouxe os nordestinos de volta para o nordeste, pois agora eles podem ter uma vida digna aqui”.

Paulo Cayres fez uma apresentação sobre a abrangência Macrossetor, destacando que o MSI representa 11 milhões de trabalhadores, ou seja, 22,9% dos trabalhadores do país. De 2007 a 2014, o macrossetor cresceu 31,4% e as mulheres recebem 27,4% menos do que os homens. Os grandes desafios do MSI são: terceirização, rotatividade, organização local de trabalho, contra baixos salários, saúde e segurança, igualdade de oportunidades, deslocamento das indústrias.

Claudio da Silva Gomes destacou que são necessárias contrapartidas para isenções do governo, “o Plano Brasil Maior deu isenção para o setor empresarial, para produzir mais, gerar emprego. E ao invés de incentivar o setor eles fizeram a redução do quadro de trabalhadores, ou seja, a isenção virou lucro e isso não pode acontecer”.

O MSI tem como estratégia política interferir na Política Industrial Brasileira, organizar uma política de comunicação articulada, unificação da ação sindical, organização no local de trabalho, articulação no local de trabalho, articulação de campanhas salariais conjuntas. 

Título: CNTV-CUT participa de debate no 7° Congresso da CONTICOM, Conteúdo: Na última quinta-feira (28) ocorreu em Recife/PE um debate que reuniu os presidentes das cinco Confederações que compõe o Macrossetor Indústria (MSI), Claudio da Silva Gomes, da Conticom, Cida Trajano, da CNTV, Lucineide Varjão, da CNQ, Paulo Cayres, da CNM e Siderley Oliveira, da CONTAC. A mesa ocorreu durante o 7º Congresso da Conticom. Cida Trajano fez uma apresentação sobre a formação e história de atuação do MSI dentro da CUT e chamou atenção para a semelhança dos problemas que as confederações enfrentam como a terceirização, falta de saúde e segurança, rotatividade. A presidente da CNTV lembrou que as discussões foram iniciadas em 2012 com uma reunião de planejamento, depois foram realizadas plenárias regionais para entender a realidade dos ramos e as possibilidades de políticas conjuntas nos estados. Ainda foram realizados seminários unificados de política industrial e comunicação. E neste ano foi entregue para o ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges a pauta única do MSI para implementação de ações conjuntas. Para Cida Trajano “a experiência do macrossetor tem demonstrado que temos desafios em comum. A união das confederações tem avançado na construção de um novo modelo de organização sindical”. Siderley Oliveira destacou que após a formação do MSI foi possível os ramos andarem e negociarem em conjunto, pois todos estão interligados. Para ele, “se algum setor está com problema, o problema é nosso. E assim nós estamos trabalhando”. Lucineide Varjão ressaltou o avanço do governo dos últimos 12 anos e convocou os participantes a irem “pra rua, temos que garantir a continuidade do projeto que abriu 1,7 milhões de vagas no ensino superior, construiu 18 universidades, 422 escola técnicas, que possibilitou o país se tornar a 7ª economia mundial, e que trouxe os nordestinos de volta para o nordeste, pois agora eles podem ter uma vida digna aqui”. Paulo Cayres fez uma apresentação sobre a abrangência Macrossetor, destacando que o MSI representa 11 milhões de trabalhadores, ou seja, 22,9% dos trabalhadores do país. De 2007 a 2014, o macrossetor cresceu 31,4% e as mulheres recebem 27,4% menos do que os homens. Os grandes desafios do MSI são: terceirização, rotatividade, organização local de trabalho, contra baixos salários, saúde e segurança, igualdade de oportunidades, deslocamento das indústrias. Claudio da Silva Gomes destacou que são necessárias contrapartidas para isenções do governo, “o Plano Brasil Maior deu isenção para o setor empresarial, para produzir mais, gerar emprego. E ao invés de incentivar o setor eles fizeram a redução do quadro de trabalhadores, ou seja, a isenção virou lucro e isso não pode acontecer”. O MSI tem como estratégia política interferir na Política Industrial Brasileira, organizar uma política de comunicação articulada, unificação da ação sindical, organização no local de trabalho, articulação no local de trabalho, articulação de campanhas salariais conjuntas. 



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