Viva Mandela, para sempre!

A Presidenta Dilma Rousseff foi uma dos seis chefes de Estado escolhidos para discursarem na cerimônia fúnebre em homenagem a Nelson Mandela nesta terça-feira, 10/12

Escrito por: • Publicado em: 11/12/2013 - 18:19 Escrito por: Publicado em: 11/12/2013 - 18:19

Nós, brasileiros, choramos por Mandela não só porque temos sangue africano correndo nas veias, mas pelo exemplo deixado por este grande líder que faz parte do panteão da humanidade.

Com esta mensagem, a presidenta Dilma Rousseff discursou, hoje, na cerimônia oficial em memória de Nelson Mandela e prestou homenagem ao líder sul-africano em nome dos brasileiros.

 A Presidenta Dilma Rousseff foi uma dos seis chefes de Estado escolhidos para discursarem na cerimônia, os outros são Barack Obama (EUA), Raúl Castro (Cuba), Pranab Mukherjee (Índia), o vice Li Yuanchao (China) e Hifikepunye Pohamba (Namíbia).

Essa escolha deve-se não só pelo  fato do Brasil ser uma das maiores populações negras fora do continente africano., mas sobretudo pela  evidência do papel que o nosso País desempenha hoje, tanto entre os Brics, quanto em toda a comunidade das nações e o reconhecimento à postura histórica da diplomacia brasileira em favor da descolonização e do fim da discriminação no continente africano que ganhou impulso a partir do Governo Lula, que elevou ao primeiro plano o nosso relacionamento com a África, sob o descaso de inúmeros governantes que achavam isso uma tolice.

A tribuna do tributo a Mandela reunirá América Latina e Ásia à África. Os gestos, na diplomacia, muito além de gentilezas, têm significado político.

A presidenta Dilma exaltou a "superioridade moral e ética" de Mandela, símbolo máximo da luta contra o apartheid, o regime de segregação racial. O ex-presidente morreu na quinta-feira (5). Mandela conquistou o respeito de adversários e críticos devido aos esforços em busca da paz. Ele foi o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993.

“Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares da reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul. Devemos reverenciar esta manifestação suprema de grandeza e de humanismo representada por Nelson Mandela. Sua luta transcendeu suas fronteiras nacionais e inspirou homens, mulheres, jovens e adultos a lutarem por sua independência e pela justiça social. Ele deixou lições não só para seu querido continente africano para todos aqueles que buscam paz, justiça e liberdade no mundo.”

A presidenta ainda levou os pesares de toda à América do Sul ao continente africano. “Trago o pesar de toda a América do Sul. Esta personalidade que conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea, o fim do apartheid na África do Sul.”

Título: Viva Mandela, para sempre!, Conteúdo: Nós, brasileiros, choramos por Mandela não só porque temos sangue africano correndo nas veias, mas pelo exemplo deixado por este grande líder que faz parte do panteão da humanidade. Com esta mensagem, a presidenta Dilma Rousseff discursou, hoje, na cerimônia oficial em memória de Nelson Mandela e prestou homenagem ao líder sul-africano em nome dos brasileiros.  A Presidenta Dilma Rousseff foi uma dos seis chefes de Estado escolhidos para discursarem na cerimônia, os outros são Barack Obama (EUA), Raúl Castro (Cuba), Pranab Mukherjee (Índia), o vice Li Yuanchao (China) e Hifikepunye Pohamba (Namíbia). Essa escolha deve-se não só pelo  fato do Brasil ser uma das maiores populações negras fora do continente africano., mas sobretudo pela  evidência do papel que o nosso País desempenha hoje, tanto entre os Brics, quanto em toda a comunidade das nações e o reconhecimento à postura histórica da diplomacia brasileira em favor da descolonização e do fim da discriminação no continente africano que ganhou impulso a partir do Governo Lula, que elevou ao primeiro plano o nosso relacionamento com a África, sob o descaso de inúmeros governantes que achavam isso uma tolice. A tribuna do tributo a Mandela reunirá América Latina e Ásia à África. Os gestos, na diplomacia, muito além de gentilezas, têm significado político. A presidenta Dilma exaltou a "superioridade moral e ética" de Mandela, símbolo máximo da luta contra o apartheid, o regime de segregação racial. O ex-presidente morreu na quinta-feira (5). Mandela conquistou o respeito de adversários e críticos devido aos esforços em busca da paz. Ele foi o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993. “Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares da reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul. Devemos reverenciar esta manifestação suprema de grandeza e de humanismo representada por Nelson Mandela. Sua luta transcendeu suas fronteiras nacionais e inspirou homens, mulheres, jovens e adultos a lutarem por sua independência e pela justiça social. Ele deixou lições não só para seu querido continente africano para todos aqueles que buscam paz, justiça e liberdade no mundo.” A presidenta ainda levou os pesares de toda à América do Sul ao continente africano. “Trago o pesar de toda a América do Sul. Esta personalidade que conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea, o fim do apartheid na África do Sul.”



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