CNTRV realiza seu 11.º Congresso nos dias 4 e 5 de abril

Evento contará com participação de 80 delegados e delegadas de várias regiões do país

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 29/03/2019 - 12:49 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 29/03/2019 - 12:49

Arte: Diego Orejuela

                A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Vestuário da CUT, CNTRV,  reunirá 80 delegados e delegadas, vindos de diversas regiões do país, em seu 11.º Congresso, que será realizado nos dias 4 e 5 de abril, na cidade de São Paulo.

                Com o tema “Resistência, Democracia, Organização e Luta: Manter e Ampliar Direitos”, o  Congresso acontece em um dos momentos mais críticos para a classe trabalhadora dos últimos 20 anos. “O Brasil está sendo (des)governado por um presidente que apontou todas as armas contra a organização da classe trabalhadora. Ele quer destruir o movimento sindical e abrir caminho para colocar fim aos direitos previdenciários e ao que restou da CLT. Ao mesmo tempo, o desemprego e a miséria afetam cada vez mais a população brasileira e o país vivencia um período de retrocessos dramáticos possibilitados pela reforma trabalhista e outras consequências do golpe de 2016”, analisa Cida Trajano, presidenta da Confederação.

                 Para Trajano, momentos difíceis como o atual apresentam desafios ainda maiores às organizações sindicais. “É diante de uma conjuntura extremamente desfavorável à classe trabalhadora que reuniremos nossa representação nacional para debater e deliberar ações que respondam aos ataques de Bolsonaro e fortaleçam a luta em defesa da democracia, do emprego e dos direitos coletivos e individuais. Penso que ao mesmo tempo em que temos uma das tarefas mais árduas de nossas vidas enquanto sindicalistas, nos colocamos, mais uma vez,  como protagonistas da luta de classes. Este é, sem dúvida, um momento histórico”, complementa.

 

Lula Livre

                A sindicalista reforça ainda que não é possível falar da luta em defesa da democracia, sem pautar a liberdade de Lula. “Temos um ex-presidente que é a maior liderança operária desse país e se mostrou capaz de promover uma vida melhor para a classe trabalhara, que está preso de forma inconstitucional e por meio de uma condenação absurda e sem provas, que coloca o judiciário brasileiro no centro da disputa política do país. Tal fato não será desconsiderado nos debates a serem realizados em nosso Congresso”, apontou.

 

Igualdade de gênero

                Segundo levantamento do Dieese, o ramo vestuário do Brasil tem presença marcante das mulheres. Em alguns setores, como o de confecções, elas ocupam mais de 80% das vagas nas linhas de produção. Contudo, a desigualdade de gênero é igualmente marcante e o empoderamento é praticamente inexistente.

                Dando ao assunto a importância que ele merece, o Congresso será antecedido pelo Encontro Nacional de Mulheres do Ramo Vestuário da CUT, que será realizado nos dias 2 e 3 de abril, também na cidade de São Paulo.

 

Novos rumos organizativos

                O 11.º Congresso da CNTRV deverá ratificar a deliberação do conjunto de sua direção que aponta para a unificação da entidade com a Confederação Nacional dos Trabalhadores/as no Ramo Químico da CUT, CNRQ.

 

Título: CNTRV realiza seu 11.º Congresso nos dias 4 e 5 de abril, Conteúdo:                 A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Vestuário da CUT, CNTRV,  reunirá 80 delegados e delegadas, vindos de diversas regiões do país, em seu 11.º Congresso, que será realizado nos dias 4 e 5 de abril, na cidade de São Paulo.                 Com o tema “Resistência, Democracia, Organização e Luta: Manter e Ampliar Direitos”, o  Congresso acontece em um dos momentos mais críticos para a classe trabalhadora dos últimos 20 anos. “O Brasil está sendo (des)governado por um presidente que apontou todas as armas contra a organização da classe trabalhadora. Ele quer destruir o movimento sindical e abrir caminho para colocar fim aos direitos previdenciários e ao que restou da CLT. Ao mesmo tempo, o desemprego e a miséria afetam cada vez mais a população brasileira e o país vivencia um período de retrocessos dramáticos possibilitados pela reforma trabalhista e outras consequências do golpe de 2016”, analisa Cida Trajano, presidenta da Confederação.                  Para Trajano, momentos difíceis como o atual apresentam desafios ainda maiores às organizações sindicais. “É diante de uma conjuntura extremamente desfavorável à classe trabalhadora que reuniremos nossa representação nacional para debater e deliberar ações que respondam aos ataques de Bolsonaro e fortaleçam a luta em defesa da democracia, do emprego e dos direitos coletivos e individuais. Penso que ao mesmo tempo em que temos uma das tarefas mais árduas de nossas vidas enquanto sindicalistas, nos colocamos, mais uma vez,  como protagonistas da luta de classes. Este é, sem dúvida, um momento histórico”, complementa.   Lula Livre                 A sindicalista reforça ainda que não é possível falar da luta em defesa da democracia, sem pautar a liberdade de Lula. “Temos um ex-presidente que é a maior liderança operária desse país e se mostrou capaz de promover uma vida melhor para a classe trabalhara, que está preso de forma inconstitucional e por meio de uma condenação absurda e sem provas, que coloca o judiciário brasileiro no centro da disputa política do país. Tal fato não será desconsiderado nos debates a serem realizados em nosso Congresso”, apontou.   Igualdade de gênero                 Segundo levantamento do Dieese, o ramo vestuário do Brasil tem presença marcante das mulheres. Em alguns setores, como o de confecções, elas ocupam mais de 80% das vagas nas linhas de produção. Contudo, a desigualdade de gênero é igualmente marcante e o empoderamento é praticamente inexistente.                 Dando ao assunto a importância que ele merece, o Congresso será antecedido pelo Encontro Nacional de Mulheres do Ramo Vestuário da CUT, que será realizado nos dias 2 e 3 de abril, também na cidade de São Paulo.   Novos rumos organizativos                 O 11.º Congresso da CNTRV deverá ratificar a deliberação do conjunto de sua direção que aponta para a unificação da entidade com a Confederação Nacional dos Trabalhadores/as no Ramo Químico da CUT, CNRQ.  



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