“Todos os trabalhadores têm motivos para sair às ruas no dia 16”

CUT e demais organizações sindicais promoverão um Dia Nacional de Mobilziação para barrar retrocessos em conquistas trabalhistas e sociais

Escrito por: CUT • Publicado em: 12/08/2016 - 20:39 • Última modificação: 16/08/2016 - 10:01 Escrito por: CUT Publicado em: 12/08/2016 - 20:39 Última modificação: 16/08/2016 - 10:01

Dino Santos Centrais sindicais durante ato unificado em 2014 na cidade de São Paulo

A CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT realizam em 16 de agosto o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos.

Além de paralisações nos locais de trabalho como bancos e fábricas, de uma, duas horas ou a manhã inteira, haverá atos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil.

Um dos maiores desafios do movimento sindical brasileiro hoje é defender os direitos da classe trabalhadora, que estão sendo atacados pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, e impedir que milhares de trabalhadores sejam demitidos.

A ampliação da terceirização que explora, mutila e mata; a flexibilização de direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social são algumas das ameaças que o atual governo está tentando aprovar. Se não houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos.

É isso que empresários, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e da CNI, Robson Andrade - aquele que falou em aumentar a jornada para 80 horas semanais - querem.

“Os empresários financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Segundo Vagner, o Dia Nacional de Mobilização é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.”

Para ele, não é possível aceitar qualquer retrocesso nos direitos sociais. Uma das principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob o legislado. Neste caso, as relações entre empregado e patrão ditam as regras que ficarão acima dos direitos garantidos pela CLT.

“Não é porque os sindicatos têm medo de negociação ou são acomodados com a legislação. É porque o empresário brasileiro não avança para ter uma relação de igual para igual, muito pelo contrário. O que acontece hoje é uma campanha mundial contra os sindicatos”, argumentou Freitas.

“Aceitamos o negociado sob o legislado, desde que seja negociado com o trabalho mais do que está na CLT. Aceitamos desde que seja uma proposta melhor para o trabalhador, nada mais do que isso”, conclui o presidente da CUT.

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO E LUTA POR EMPREGO E GARANTIA DE DIREITOS

Alagoas
8h – Ato de protesto na casa das Indústrias de Alagoas

Amapá
12/8 – Ao final do III Simpósio Amazônico Sobre Reforma Agrária, Desenvolvimento e Meio Ambiente – SARADAM, será feito um ato da CUT por nenhum direito a menos

Bahia
9h – Ato em frente à FIEB com todas as centrais

Mato Grosso
17h – Ato das centrais sindicais na Praça Ipiranga, no centro de Cuibá

Mato Grosso do Sul
Greve geral contra retirada de direitos

9h – Paralisação e ato em Campo Grande.

13h – Audiência Pública na Assembléia Legislativa

Pará
8h – Concentração com Café da Manhã na Escadinha (Próximo a Estação das Docas).

Às 9h sai em caminhada pela Presidente Vargas, fazendo paradas em frente a bancos e agencia dos correios. Termina com um ato em frente a agencia do INSS de Nazaré.

Paraíba
15h – Parque Solon de Lucena – Centro João Pessoa

Pernambuco
8h – Fetape realizará ato na secretaria de agricultura

17h – Ato com a Frente Povo Sem Medo e Conlutas na Praça da Independência, no centro do Recife

Piauí
Ato acontece dia 23, às 8h, na Praça do Marques

Rio de Janeiro
10h – Os Bancários vão lançar a campanha salarial e a CUT vai se incorporar na atividade,  no Boulevard Olímpico, praça Mauá

Rondônia
Plenária das Mulheres CUTistas do Estado em Ji-Paraná

Rio Grande de Sul
7h – Ato estadual unificado em defesa da CLT e da Justiça do Trabalho e contra a Reforma        da Previdência, em frente à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, zona norte de Porto Alegre

Sergipe
Dia 15, às 15h – O Ato será antecipado por conta da visita do Ministro da Saúde do Governo Interino em Teresina, em frente ao Hospital Universitário. Com CTB e Conlutas

Santa Catarina
13h – Ato em frente à UDESC com todas as centrais

São Paulo
10h – Ato em frente à Fiesp

Título: “Todos os trabalhadores têm motivos para sair às ruas no dia 16”, Conteúdo: A CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT realizam em 16 de agosto o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos. Além de paralisações nos locais de trabalho como bancos e fábricas, de uma, duas horas ou a manhã inteira, haverá atos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil. Um dos maiores desafios do movimento sindical brasileiro hoje é defender os direitos da classe trabalhadora, que estão sendo atacados pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, e impedir que milhares de trabalhadores sejam demitidos. A ampliação da terceirização que explora, mutila e mata; a flexibilização de direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social são algumas das ameaças que o atual governo está tentando aprovar. Se não houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos. É isso que empresários, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e da CNI, Robson Andrade - aquele que falou em aumentar a jornada para 80 horas semanais - querem. “Os empresários financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. Segundo Vagner, o Dia Nacional de Mobilização é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.” Para ele, não é possível aceitar qualquer retrocesso nos direitos sociais. Uma das principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob o legislado. Neste caso, as relações entre empregado e patrão ditam as regras que ficarão acima dos direitos garantidos pela CLT. “Não é porque os sindicatos têm medo de negociação ou são acomodados com a legislação. É porque o empresário brasileiro não avança para ter uma relação de igual para igual, muito pelo contrário. O que acontece hoje é uma campanha mundial contra os sindicatos”, argumentou Freitas. “Aceitamos o negociado sob o legislado, desde que seja negociado com o trabalho mais do que está na CLT. Aceitamos desde que seja uma proposta melhor para o trabalhador, nada mais do que isso”, conclui o presidente da CUT. DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO E LUTA POR EMPREGO E GARANTIA DE DIREITOS Alagoas 8h – Ato de protesto na casa das Indústrias de Alagoas Amapá 12/8 – Ao final do III Simpósio Amazônico Sobre Reforma Agrária, Desenvolvimento e Meio Ambiente – SARADAM, será feito um ato da CUT por nenhum direito a menos Bahia 9h – Ato em frente à FIEB com todas as centrais Mato Grosso 17h – Ato das centrais sindicais na Praça Ipiranga, no centro de Cuibá Mato Grosso do Sul Greve geral contra retirada de direitos 9h – Paralisação e ato em Campo Grande. 13h – Audiência Pública na Assembléia Legislativa Pará 8h – Concentração com Café da Manhã na Escadinha (Próximo a Estação das Docas). Às 9h sai em caminhada pela Presidente Vargas, fazendo paradas em frente a bancos e agencia dos correios. Termina com um ato em frente a agencia do INSS de Nazaré. Paraíba 15h – Parque Solon de Lucena – Centro João Pessoa Pernambuco 8h – Fetape realizará ato na secretaria de agricultura 17h – Ato com a Frente Povo Sem Medo e Conlutas na Praça da Independência, no centro do Recife Piauí Ato acontece dia 23, às 8h, na Praça do Marques Rio de Janeiro 10h – Os Bancários vão lançar a campanha salarial e a CUT vai se incorporar na atividade,  no Boulevard Olímpico, praça Mauá Rondônia Plenária das Mulheres CUTistas do Estado em Ji-Paraná Rio Grande de Sul 7h – Ato estadual unificado em defesa da CLT e da Justiça do Trabalho e contra a Reforma        da Previdência, em frente à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, zona norte de Porto Alegre Sergipe Dia 15, às 15h – O Ato será antecipado por conta da visita do Ministro da Saúde do Governo Interino em Teresina, em frente ao Hospital Universitário. Com CTB e Conlutas Santa Catarina 13h – Ato em frente à UDESC com todas as centrais São Paulo 10h – Ato em frente à Fiesp



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