Mulheres CUTistas fortalecem a luta pela liberdade de Lula
Eleonora Menicucci participou de encontro na CUT-SP; na condição de ex-ministra de Estado, ela também teve pedido de visita a Lula negado
Escrito por: Redaçaõ CUT/SP • Publicado em: 25/04/2018 - 17:00 Escrito por: Redaçaõ CUT/SP Publicado em: 25/04/2018 - 17:00Secom CUT/SP
A ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci participou nesta terça-feira (24) de reunião do Coletivo de Mulheres da CUT-SP, que reúne sindicalistas de diferentes categorias para definir agenda de lutas em defesa da democracia e das questões do mundo do trabalho que garantam o respeito às mulheres.
O encontro ocorreu na sede da CUT-SP, no Brás, e foi organizada pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da entidade.
Nesta semana, Eleonora, na condição de ex-ministra de Estado, teve o seu pedido de visita a Lula negado pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ela estava acompanhada da presidenta eleita Dilma Rousseff, e de outros políticos.
A negação da visita foi dada pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal da capital paranaense. Desde a prisão política de Lula, muitas autoridades, entre políticos e religiosos, além de lideranças de movimentos sociais e sindical do Brasil e exterior têm recebido a mesma negativa.
Eleonora, que já esteve presa durante a ditadura militar (1964-85), lembrou que nem nesse período havia tamanha restrição e denuncia o tratamento de isolamento dado ao ex-presidente pela Polícia Federal.
Ato no Masp
Para denunciar essas atrocidades e lutar pela liberdade de Lula, o Comitê de Luta das Mulheres pela Democracia, do qual Eleonora participa, realiza todas as quartas-feiras, a partir das 17h, um ato silencioso por “Lula Livre”. A concentração ocorre no vão do Masp.
Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Márcia Viana reforçou no Coletivo a necessidade de intensificar essa luta nas demais agendas da Jornada de Luta das Mulheres, que tem promovido atividades pelo estado. "Diante dessa gravidade e de tamanha violações de direitos, temos que fortalecer a agenda de lutas, dialogando com as mulheres sobre os riscos desse momento e os impactos que isso trará aos direitos da classe trabalhadora".