Movimentos saem às ruas de São Paulo para defender a democracia

Atos ocorreram pelo Estado no mesmo dia em que o Senado decide pela continuidade do golpe

Escrito por: CUT • Publicado em: 10/08/2016 - 14:29 • Última modificação: 15/08/2016 - 11:13 Escrito por: CUT Publicado em: 10/08/2016 - 14:29 Última modificação: 15/08/2016 - 11:13

Roberto Parizotti CUT-SP esteve presente nos atos desta terca

Na terça-feira, 9 de agosto, movimentos sindical e sociais saíram às ruas em todo o País para mais uma agenda de luta e resistência contra o golpe em curso. Em São Paulo, milhares de manifestantes fizeram caminhadas em diferentes pontos do Estado. Na capital paulista, o ato teve início às 16h, na Avenida Paulista, e reuniu diferentes entidades que compõem a Frente Brasil Popular, como a CUT, CMP e Levante Popular da Juventude. Após concentração no Masp, na Avenida Paulista, os participantes seguiram pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt, no centro. Durante o percurso, gritos de “Fora Temer”, faixas, cartazes e músicas com letras sobre o atual momento político deram o tom da ação. Muitos comerciantes, motoristas e moradores da região manifestavam apoio ao ato.

Secretário de Mobilização da CUT/SP, João Batista Gomes disse que essa participação mostra o quanto a população está disposta a resistir às ações do ilegítimo governo de Michel Temer (PMDB). “Tivemos a demonstração de que os movimentos populares e sindical estão vivos e dispostos para permanecerem na luta, pois já deixamos claro que não iremos sair das ruas enquanto não colocarmos para fora esse governo golpista”, afirma o dirigente. Coordenadora nacional da Marcha Mundial das Mulheres, Sônia Coelho seguiu na mesma linha ao dizer que a permanência nas ruas alertará outra parte dos brasileiros. “Nosso enfrentamento ao golpe se dará na rua, mostrando o descontentamento. Grande parte da classe trabalhadora está compreendendo o processo, mas a maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras ainda não entende o que está em jogo e vamos ter de chegar nessa população”.

 

A Frente Brasil Popular também organizou atos no ABC, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos e Campinas. Nesses locais, além de caminhadas, os manifestantes realizaram panfletagem e intervenções nas ruas como forma de sensibilizar a população sobre os riscos que a sociedade corre caso o governo ilegítimo se mantenha. Os atos contra Temer e em defesa da democracia ocorreram no mesmo dia em que o Senado analisa o relatório da comissão especial do impeachment - que recomenda que a presidenta eleita Dilma Rousseff, mesmo sem a comprovação de crime de responsabilidade, seja julgada pelo Congresso podendo ser destituída do cargo. Até o fechamento desta matéria, a maioria dos senadores se declararam a favor do golpe em seus discursos.

Presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, ressaltou que os atos desta terça foram apenas um esquenta para as próximas ações de enfrentamento ao ataque à democracia. “Estamos preparando uma greve geral para este País, as centrais sindicais e os movimentos estão tralhando nas bases para que possamos impedir a retirada dos direitos da classe trabalhadora”. 

Título: Movimentos saem às ruas de São Paulo para defender a democracia, Conteúdo: Na terça-feira, 9 de agosto, movimentos sindical e sociais saíram às ruas em todo o País para mais uma agenda de luta e resistência contra o golpe em curso. Em São Paulo, milhares de manifestantes fizeram caminhadas em diferentes pontos do Estado. Na capital paulista, o ato teve início às 16h, na Avenida Paulista, e reuniu diferentes entidades que compõem a Frente Brasil Popular, como a CUT, CMP e Levante Popular da Juventude. Após concentração no Masp, na Avenida Paulista, os participantes seguiram pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt, no centro. Durante o percurso, gritos de “Fora Temer”, faixas, cartazes e músicas com letras sobre o atual momento político deram o tom da ação. Muitos comerciantes, motoristas e moradores da região manifestavam apoio ao ato. Secretário de Mobilização da CUT/SP, João Batista Gomes disse que essa participação mostra o quanto a população está disposta a resistir às ações do ilegítimo governo de Michel Temer (PMDB). “Tivemos a demonstração de que os movimentos populares e sindical estão vivos e dispostos para permanecerem na luta, pois já deixamos claro que não iremos sair das ruas enquanto não colocarmos para fora esse governo golpista”, afirma o dirigente. Coordenadora nacional da Marcha Mundial das Mulheres, Sônia Coelho seguiu na mesma linha ao dizer que a permanência nas ruas alertará outra parte dos brasileiros. “Nosso enfrentamento ao golpe se dará na rua, mostrando o descontentamento. Grande parte da classe trabalhadora está compreendendo o processo, mas a maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras ainda não entende o que está em jogo e vamos ter de chegar nessa população”.   A Frente Brasil Popular também organizou atos no ABC, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos e Campinas. Nesses locais, além de caminhadas, os manifestantes realizaram panfletagem e intervenções nas ruas como forma de sensibilizar a população sobre os riscos que a sociedade corre caso o governo ilegítimo se mantenha. Os atos contra Temer e em defesa da democracia ocorreram no mesmo dia em que o Senado analisa o relatório da comissão especial do impeachment - que recomenda que a presidenta eleita Dilma Rousseff, mesmo sem a comprovação de crime de responsabilidade, seja julgada pelo Congresso podendo ser destituída do cargo. Até o fechamento desta matéria, a maioria dos senadores se declararam a favor do golpe em seus discursos. Presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, ressaltou que os atos desta terça foram apenas um esquenta para as próximas ações de enfrentamento ao ataque à democracia. “Estamos preparando uma greve geral para este País, as centrais sindicais e os movimentos estão tralhando nas bases para que possamos impedir a retirada dos direitos da classe trabalhadora”. 



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