Ministro admite que mulher ganha menos, mas a penaliza em reforma

Henrique Meirelles, reconheceu, nesta quinta-feira (9), que há defasagem de remuneração entre homens e mulheres. Ainda assim, ele defendeu a fixação da mesma idade mínima para a aposentadoria

Escrito por: CUT • Publicado em: 10/03/2017 - 06:40 • Última modificação: 23/04/2022 - 16:40 Escrito por: CUT Publicado em: 10/03/2017 - 06:40 Última modificação: 23/04/2022 - 16:40

Segundo o ministro, as regras de transição estabelecidas na reforma são suficientes para equilibrar as distorções atuais. 

“Não há dúvida de que a mulher é importantíssima na economia e exatamente por isso, existe uma regra de transição e que pela proposta é de 45 anos para mulheres e 50 anos para os homens. Ao longo prazo, haverá uma convergência. O que acontecendo no mundo inteiro”, defendeu Meirelles, ao ser indagado se a fala do presidente não dificulta a defesa desses itens na reforma.

De acordo com ele, a mulher recebe 83% do salário dos homens, mas que essa diferença estaria caindo especialmente entre os mais jovens. Segundo Meirelles, a defasagem de remuneração das mulheres deve acabar dentro de 20 anos, tempo de transição para que passem a valer as novas regras da reforma da Previdência.

“A tendência é cada vez mais isso se igualar, o que é correto, é justo. E a tendência no Brasil é de reconhecer a capacitação profissional e produtiva da mulher”, defendeu.

Meirelles admitiu também que os homens são mais promovidos no trabalho do que as mulheres conforme envelhecem, algo que, para ele, também deverá mudar nos próximos anos. 

"Existe uma qualificação e presença maior de mulheres no mercado de trabalho. Nos escalões mais elevados, é um fenômeno gradual, por uma questão muito simples de qualificação, competência e resultado. As empresas estão cada vez mais pressionadas por resultado", afirmou.

Título: Ministro admite que mulher ganha menos, mas a penaliza em reforma, Conteúdo: Segundo o ministro, as regras de transição estabelecidas na reforma são suficientes para equilibrar as distorções atuais.  “Não há dúvida de que a mulher é importantíssima na economia e exatamente por isso, existe uma regra de transição e que pela proposta é de 45 anos para mulheres e 50 anos para os homens. Ao longo prazo, haverá uma convergência. O que acontecendo no mundo inteiro”, defendeu Meirelles, ao ser indagado se a fala do presidente não dificulta a defesa desses itens na reforma. De acordo com ele, a mulher recebe 83% do salário dos homens, mas que essa diferença estaria caindo especialmente entre os mais jovens. Segundo Meirelles, a defasagem de remuneração das mulheres deve acabar dentro de 20 anos, tempo de transição para que passem a valer as novas regras da reforma da Previdência. “A tendência é cada vez mais isso se igualar, o que é correto, é justo. E a tendência no Brasil é de reconhecer a capacitação profissional e produtiva da mulher”, defendeu. Meirelles admitiu também que os homens são mais promovidos no trabalho do que as mulheres conforme envelhecem, algo que, para ele, também deverá mudar nos próximos anos.  Existe uma qualificação e presença maior de mulheres no mercado de trabalho. Nos escalões mais elevados, é um fenômeno gradual, por uma questão muito simples de qualificação, competência e resultado. As empresas estão cada vez mais pressionadas por resultado, afirmou.



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