Título: Em Colatina (ES), trabalhadores do Vestuário debatem direitos e ação sindical, Conteúdo:                 “Sem a ação sindical, não haverá garantia de direitos. Sem os direitos garantidos todos nós, trabalhadores e trabalhadoras, estamos condenados à um futuro sem perspectivas e sem esperança”, destacou Teany Moreira, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores/as na Indústria do Vestuário de Colatina e Região (ES),  na abertura da roda de conversa promovida pelo projeto “Promover os Direitos Humanos e Fortalecer a Ação Sindical e a Igualdade de Gênero no Ramo Vestuário do Brasil”, realizado pela CNTRV, em parceria com o Solidarity Center e apoio do Instituto C&A e Instituto Observatório Social.                   Com o tema “Fortalecer o Sindicato e Ampliar Direitos: Os Impactos da Reforma Trabalhista no Emprego e nos Salários e o Papel da Ação Sindical para a Garantia de Direitos”, a roda de conversa em Colatina foi realizada no dia 13 de julho e contou com 33 participantes. “Superamos a expectativa de público e os debates foram muito importantes para o fortalecimento do Sindicato”, considerou a dirigente.                 “A primeira roda de conversa, que realizamos em junho, foi muito produtiva no sentido de identificar as diversas formas de violência contra as mulheres nos locais de trabalho. Dessa vez, reunimos mulheres e homens para debater os impactos da reforma trabalhista e seus retrocessos  no que se refere às relações de trabalho e qualidade do emprego. Não haverá igualdade de gênero se a legislação do nosso país não garantir direitos. Por isso, os temas da primeira e da segunda roda de conversa estão entrelaçados”, analisou Teany que ressaltou a importância do projeto para a reflexão coletiva sobre assuntos elementares à promoção da igualdade entre homens e mulheres e fortalecimento da negociação coletiva como forma de garantir direitos. “A CNTRV e todos os parceiros estão de parabéns, tanto pelo conteúdo, quanto pelo método. Os participantes gostaram tanto, que reivindicaram a continuidade das rodas de conversa”, conta.