CUT e entidades dos trabalhadores no Ramo Vestuário denunciam práticas antissindicais em Jaú

Objetivo das empresas é enfraquecer a ação sindical

Escrito por: CNTRV - CUT - FETRACOVEST • Publicado em: 31/08/2018 - 16:39 Escrito por: CNTRV - CUT - FETRACOVEST Publicado em: 31/08/2018 - 16:39

Arte CUT/CNTRV/Fetracovest

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV) e a Federação dos Trabalhadores na Indústria Coureira, Vestuarista e Calçadista do Brasil (Fetracovest) vêm a público denunciar as empresas do GRUPO MARIOTTA (MARIOTTA, PARMA, DOMINIQUE, CORATTA ), além da FERRUCCI, HITS, SONIA MARIA M. PIRES, INJECEL, ADORA, SPANDERE, VIBER, KIZARINA e ALVES RIBEIRO, ENTRE OUTRAS, por práticas antissindicais, coações aos trabalhadores entre outras.

Estas  empresas, com o objetivo de enfraquecer os Sindicatos e suas ações em defesa dos direitos da categoria, promoveram a oposição em massa de seus empregados à Taxa Negocial, democraticamente aprovada em dezenas de assembleias com a participação maciça da categoria.

Esta ação criminosa das empresas objetiva enfraquecer financeiramente os sindicatos, dificultando sua capacidade de pressionar as empresas por falta de dinheiro para fazer boletins, comunicados e manter equipamentos de som. Além da coação financeira, estas empresas da região de Jaú vêm se utilizando de práticas ilegais como assédio moral, liberação do ponto e inclusive disponibilização de transporte até o sindicato, onde o empregado deve protocolar a oposição ao desconto negocial, exigindo também o retorno dos protocolos ao RH.

As entidades sindicais e os trabalhadores cobram dos órgãos competentes, dentre eles, o Ministério Público do Trabalho, providências para que as empresas denunciadas cessem as práticas antissindicais e sejam punidas por tais crimes contra a organização sindical.

Apesar da baixaria praticada pelos patrões, a direção do Sindicato conquistou nova Convenção Coletiva, destacando-se que os direitos foram garantidos frente às ameaças da reforma trabalhista, os salários reajustados de acordo com índice integral da inflação do período (que foi de 3,53%), e o vale cesta valorizado por meio de aumento real  de 2,18%.


A erradicação de práticas antissindicais tem relação direta com a realização do trabalho decente e à democracia, pois está vinculada aos princípios e aos direitos fundamentais no trabalho e fere diretamente os direitos de liberdade sindical e de negociação coletiva.


São Paulo, 31 de agosto de 2018.


Wagner Freitas
Presidente da CUT Nacional

Francisca Trajano dos Santos
Presidenta da CNTRV

José Carlos Guedes
Presidente da Federação Vestuarista de São Paulo

Título: CUT e entidades dos trabalhadores no Ramo Vestuário denunciam práticas antissindicais em Jaú, Conteúdo: A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV) e a Federação dos Trabalhadores na Indústria Coureira, Vestuarista e Calçadista do Brasil (Fetracovest) vêm a público denunciar as empresas do GRUPO MARIOTTA (MARIOTTA, PARMA, DOMINIQUE, CORATTA ), além da FERRUCCI, HITS, SONIA MARIA M. PIRES, INJECEL, ADORA, SPANDERE, VIBER, KIZARINA e ALVES RIBEIRO, ENTRE OUTRAS, por práticas antissindicais, coações aos trabalhadores entre outras. Estas  empresas, com o objetivo de enfraquecer os Sindicatos e suas ações em defesa dos direitos da categoria, promoveram a oposição em massa de seus empregados à Taxa Negocial, democraticamente aprovada em dezenas de assembleias com a participação maciça da categoria. Esta ação criminosa das empresas objetiva enfraquecer financeiramente os sindicatos, dificultando sua capacidade de pressionar as empresas por falta de dinheiro para fazer boletins, comunicados e manter equipamentos de som. Além da coação financeira, estas empresas da região de Jaú vêm se utilizando de práticas ilegais como assédio moral, liberação do ponto e inclusive disponibilização de transporte até o sindicato, onde o empregado deve protocolar a oposição ao desconto negocial, exigindo também o retorno dos protocolos ao RH. As entidades sindicais e os trabalhadores cobram dos órgãos competentes, dentre eles, o Ministério Público do Trabalho, providências para que as empresas denunciadas cessem as práticas antissindicais e sejam punidas por tais crimes contra a organização sindical. Apesar da baixaria praticada pelos patrões, a direção do Sindicato conquistou nova Convenção Coletiva, destacando-se que os direitos foram garantidos frente às ameaças da reforma trabalhista, os salários reajustados de acordo com índice integral da inflação do período (que foi de 3,53%), e o vale cesta valorizado por meio de aumento real  de 2,18%. A erradicação de práticas antissindicais tem relação direta com a realização do trabalho decente e à democracia, pois está vinculada aos princípios e aos direitos fundamentais no trabalho e fere diretamente os direitos de liberdade sindical e de negociação coletiva. São Paulo, 31 de agosto de 2018. Wagner Freitas Presidente da CUT Nacional Francisca Trajano dos Santos Presidenta da CNTRV José Carlos Guedes Presidente da Federação Vestuarista de São Paulo



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