CNTRV participa de curso de formação com trabalhadores Argentinos
Atividade foi marcada pela troca de experiências
Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT • Publicado em: 29/08/2016 - 11:07 • Última modificação: 29/08/2016 - 11:13 Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT Publicado em: 29/08/2016 - 11:07 Última modificação: 29/08/2016 - 11:13Comunicação CNTRV
A Confederação Nacional do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, participou de um curso de formação sindical promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores/as nas Indústrias do Vestuário da Argentina (SOIVA). A atividade aconteceu nos dias 26 e 27 de agosto, na cidade de Mar Del Plata, distante cerca de 400 quilômetros da capital Buenos Aires.
Cida Trajano – presidenta da CNTRV - participou da atividade formativa que contou com 30 cursistas vindos de várias regiões da Argentina. Trajano abordou temas relacionados ao funcionamento da estrutura sindical brasileira e a organização do ramo vestuário no Brasil. Outro assunto bastante debatido se refere à preocupação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) acerca do atual quadro político e econômico em que se encontra o país. “Para nós, trabalhadores e trabalhadoras brasileiros filiados à CUT, a solidariedade de classe deve se dar de forma internacional, porque a globalização nos impõe este desafio. Este curso possibilita nos tornarmos mais fortes e mais solidários”, afirma.
Cida Trajano aproveitou o momento de intercâmbio e denunciou o golpe político contra a esquerda brasileira, ou seja, o processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Trajano ressaltou que o golpe à democracia terá grandes impactos para classe trabalhadora no Brasil e na América do Sul.
“Este golpe que a elite brasileira, os patrões e a grande mídia estão promovendo no Brasil, não é apenas contra a presidenta Dilma, mas sim contra a democracia e contra a classe trabalhadora”, afirmou a sindicalista que participou ainda, junto aos cursistas, de um Ato em protesto às medidas adotadas pelo presidente interino do Brasil, Michel Temer, que prejudicam os mais pobres e representam o desmonte das políticas sociais construídas no Brasil ao longo dos últimos 13 anos.