Campanha Salarial: “Garantir os direitos é prioridade”, avalia Trajano

Para presidenta da CNTRV, as categorias não devem “entregar os pontos”

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 09/06/2017 - 17:07 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 09/06/2017 - 17:07

Divulgação/Fed. Democrática dos Sapateiros do RS

                Sapiranga - Cida Trajano, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, participou de uma análise de conjuntura no seminário de planejamento da campanha salarial unificada do setor de calçados do Rio Grande do Sul. A atividade foi realizada nesta quinta-feira, 8, pela Federação Democrática dos Sapateiros do RS e contou também com a participação do presidente da CUT estadual, Claudir Néspoli.

                Em sua avaliação, Trajano falou da conjuntura histórica em que atravessa o país e seus reflexos na vida dos trabalhadores/as. “Primeiro veio o ataque aos direitos sociais como saúde, educação, segurança e outros setores públicos que estão sendo duramente afetados pelo congelamento dos gastos pelos próximos 20 anos. Agora estamos lutando contra a maior retirada de direitos trabalhistas de nossa história”, enfatiza Trajano.

                A sindicalista apontou a importância da mobilização para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam barradas no Senado. “A greve geral do dia 30 de abril será decisiva para a nossa luta contra as reformas. Temos que nos empenhar ao máximo para que a classe trabalhadora responda ao nosso chamado”.

 

O golpe dentro do golpe

                Trajano chamou a atenção dos sindicalistas para a luta pela democracia, pelo fim do governo Temer e por eleições diretas. “Com a eminente saída do presidente golpista Michel Temer (PMDB), temos que reforçar nossos gritos por “Diretas Já”. Não podemos permitir que apliquem um novo golpe por meio da promoção de mais um capacho dos empresários e banqueiros para governar nosso país e garantir que as reformas sejam implementadas conforme desejo do capital”.

 

Campanha Salarial Unificada

                Em meio a conjuntura política desfavorável e um cenário econômico incerto, várias categorias do ramo vestuário estão iniciando suas campanhas salariais. “Neste ano adotamos o slogan “Não Vamos Entregar os Pontos”, numa referência clara que uma das prioridades deve ser a manutenção dos pontos positivos dos atuais acordos e convenções. Mas não podemos permitir que os patrões imprimam retrocessos salariais. A reposição da inflação é fundamental para manter o poder de compra da classe trabalhadora”, aponta a sindicalista que falou também da importância da unificação das campanhas salariais.

                O supervisor do escritório estadual do Departamento  Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Dieese/RS,  Ricardo Franzoi, apresentou dados econômicos com foco na produção de calçados. “Conhecer os dados econômicos como um todo é um fator elementar para uma boa negociação”, frisou João Batista Xavier, presidente da Federação.

                O Seminário contou ainda com a participação do advogado Henrique Schneider que falou dos desafios jurídicos impostas às ações reivindicatórias da Campanha Salarial Unificada 2017.

Título: Campanha Salarial: “Garantir os direitos é prioridade”, avalia Trajano, Conteúdo:                 Sapiranga - Cida Trajano, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, participou de uma análise de conjuntura no seminário de planejamento da campanha salarial unificada do setor de calçados do Rio Grande do Sul. A atividade foi realizada nesta quinta-feira, 8, pela Federação Democrática dos Sapateiros do RS e contou também com a participação do presidente da CUT estadual, Claudir Néspoli.                 Em sua avaliação, Trajano falou da conjuntura histórica em que atravessa o país e seus reflexos na vida dos trabalhadores/as. “Primeiro veio o ataque aos direitos sociais como saúde, educação, segurança e outros setores públicos que estão sendo duramente afetados pelo congelamento dos gastos pelos próximos 20 anos. Agora estamos lutando contra a maior retirada de direitos trabalhistas de nossa história”, enfatiza Trajano.                 A sindicalista apontou a importância da mobilização para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam barradas no Senado. “A greve geral do dia 30 de abril será decisiva para a nossa luta contra as reformas. Temos que nos empenhar ao máximo para que a classe trabalhadora responda ao nosso chamado”.   O golpe dentro do golpe                 Trajano chamou a atenção dos sindicalistas para a luta pela democracia, pelo fim do governo Temer e por eleições diretas. “Com a eminente saída do presidente golpista Michel Temer (PMDB), temos que reforçar nossos gritos por “Diretas Já”. Não podemos permitir que apliquem um novo golpe por meio da promoção de mais um capacho dos empresários e banqueiros para governar nosso país e garantir que as reformas sejam implementadas conforme desejo do capital”.   Campanha Salarial Unificada                 Em meio a conjuntura política desfavorável e um cenário econômico incerto, várias categorias do ramo vestuário estão iniciando suas campanhas salariais. “Neste ano adotamos o slogan “Não Vamos Entregar os Pontos”, numa referência clara que uma das prioridades deve ser a manutenção dos pontos positivos dos atuais acordos e convenções. Mas não podemos permitir que os patrões imprimam retrocessos salariais. A reposição da inflação é fundamental para manter o poder de compra da classe trabalhadora”, aponta a sindicalista que falou também da importância da unificação das campanhas salariais.                 O supervisor do escritório estadual do Departamento  Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Dieese/RS,  Ricardo Franzoi, apresentou dados econômicos com foco na produção de calçados. “Conhecer os dados econômicos como um todo é um fator elementar para uma boa negociação”, frisou João Batista Xavier, presidente da Federação.                 O Seminário contou ainda com a participação do advogado Henrique Schneider que falou dos desafios jurídicos impostas às ações reivindicatórias da Campanha Salarial Unificada 2017.



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