Têxteis de Natal iniciam Campanha Salarial 2019
Assembleias para aprovação da pauta de reivindicações foram realizadas nos principais locais de trabalho e na sede do Sindicato
Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 28/02/2019 - 11:32 • Última modificação: 28/02/2019 - 11:48 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 28/02/2019 - 11:32 Última modificação: 28/02/2019 - 11:48STI Têxteis de Natal
Reposição salarial, aumento real, garantia de direitos, ampliação dos benefícios e reprovação da proposta de reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL), são assuntos que estão na boca dos trabalhadores e trabalhadoras têxteis de Natal e região.
É que o Sindicato que representa a categoria está percorrendo os principais locais de trabalho e mobilizando os trabalhadores para a Campanha Salarial 2019. Nesta terça-feira, 26, a entidade conversou com cerca de 1900 empregados da Vicunha Têxtil, uma das principais produtoras de tecidos do país. Em assembleia na sede do Sindicato, nesta quinta-feira, 28, a categoria aprovou a pauta de reivindicações.
Assembleia na sede do Sindicato aprovou a pauta de reivindicações da Campaha Salarial 2019
“Nossa data-base é 1.º de maio e a conjuntura indica para um cenário difícil, por isso estamos iniciando as negociações com o máximo de antecedência possível. A mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho conta muito. Se for preciso, haverá greve, não só pelos salários, mas também como forma de lutar contra o fim da aposentadoria”, relatou José Nogueira, presidente do Sindicato.
Reforma da Previdência
Além das reivindicações da Campanha Salarial, a direção do Sindicato está explicando a reforma da Previdência de Bolsonaro ponto-a-ponto e alertando: “Se essa reforma for aprovada pelo Congresso, a aposentadoria e os direitos previdenciários vão acabar. Os mais jovens serão ainda mais prejudicados”, afirma Nogueira.
PIS
Outra alerta do Sindicato se refere ao PIS. Bolsonaro incluiu no texto da reforma da Previdência, o rebaixamento do teto salarial para o pagamento do benefício. Atualmente recebe o PIS quem ganha até 2 salários mínimos mensais e se enquadra nas demais regras. O governo quer rebaixar este valor para R$ 998,00. “Se essa proposta for aprovada, nenhum trabalhador têxtil de Natal empregado por 12 meses ou mais irá receber o PIS, pois nosso piso salarial é superior ao salário mínimo nacional”, denunciou o sindicalista.