Temer, Serra e Padilha estão nas mãos de Janot após serem citados em delação

Governo interino é corrupto do começo ao fim. Temer já não é capaz de governar.

Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT • Publicado em: 08/08/2016 - 13:42 • Última modificação: 23/04/2022 - 17:18 Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT Publicado em: 08/08/2016 - 13:42 Última modificação: 23/04/2022 - 17:18

“Pau que bate em Chico também bate em Francisco”. Essa foi a frase mais marcante de Rodrigo Janot, ao tomar posse na procuradoria-geral da República. Portanto, se Janot for mesmo fiel às suas próprias palavras, em breve ele denunciará dois dos principais ministros de Michel Temer – o chanceler José Serra e o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha – bem como o próprio interino.

O motivo: todos foram abatidos pela explosiva delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do País. Sobre Serra, Marcelo disse que doou R$ 23 milhões à sua contabilidade clandestina, inclusive realizando depósitos no exterior. O empreiteiro também prometeu entregar provas de corrupção no Rodoanel, citando os operadores de Serra. Em relação a Padilha, Marcelo disse ter lhe dado R$ 4 milhões em dinheiro vivo, após um encontro no Palácio do Jaburu em que o próprio Temer pediu ajuda à empreiteira – o que resultou num caixa dois, em dinheiro vivo, de R$ 10 milhões.

Se Janot denunciou o ex-presidente Lula apenas porque o ex-senador Delcídio Amaral o acusou de lhe pedir para calar Nestor Cerveró, o que fará com Serra, Padilha e Temer? E se a denúncia contra Lula foi aceita pelo Judiciário, será difícil imaginar que o Supremo Tribunal Federal fechará os olhos para um caixa dois de R$ 33 milhões – R$ 23 milhões de Serra e R$ 10 milhões do PMDB.

Portanto, o governo Temer chegou ao fim. A única dúvida é saber se a queda ocorrerá antes ou depois da votação definitiva do impeachment no Senado.

Título: Temer, Serra e Padilha estão nas mãos de Janot após serem citados em delação, Conteúdo: “Pau que bate em Chico também bate em Francisco”. Essa foi a frase mais marcante de Rodrigo Janot, ao tomar posse na procuradoria-geral da República. Portanto, se Janot for mesmo fiel às suas próprias palavras, em breve ele denunciará dois dos principais ministros de Michel Temer – o chanceler José Serra e o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha – bem como o próprio interino. O motivo: todos foram abatidos pela explosiva delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do País. Sobre Serra, Marcelo disse que doou R$ 23 milhões à sua contabilidade clandestina, inclusive realizando depósitos no exterior. O empreiteiro também prometeu entregar provas de corrupção no Rodoanel, citando os operadores de Serra. Em relação a Padilha, Marcelo disse ter lhe dado R$ 4 milhões em dinheiro vivo, após um encontro no Palácio do Jaburu em que o próprio Temer pediu ajuda à empreiteira – o que resultou num caixa dois, em dinheiro vivo, de R$ 10 milhões. Se Janot denunciou o ex-presidente Lula apenas porque o ex-senador Delcídio Amaral o acusou de lhe pedir para calar Nestor Cerveró, o que fará com Serra, Padilha e Temer? E se a denúncia contra Lula foi aceita pelo Judiciário, será difícil imaginar que o Supremo Tribunal Federal fechará os olhos para um caixa dois de R$ 33 milhões – R$ 23 milhões de Serra e R$ 10 milhões do PMDB. Portanto, o governo Temer chegou ao fim. A única dúvida é saber se a queda ocorrerá antes ou depois da votação definitiva do impeachment no Senado.



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