Temer quer corte de 45% do orçamento das universidades federais

O governo é provisório, mas as medidas têm efeito drástico.

Escrito por: Rede Brasil Atual • Publicado em: 12/08/2016 - 20:32 Escrito por: Rede Brasil Atual Publicado em: 12/08/2016 - 20:32

O governo é provisório, mas as medidas têm efeito drástico.  Enquanto faz o loteamento de cargos para tentar garantir os votos pelo impeachment, o interino Michel Temer ataca mais uma vez a educação com um corte no orçamento das universidades federais para 2017. A previsão de corte é de nada menos que 45% dos recursos destinados para as universidades federais, na comparação com o orçamento deste ano. Esse corte representa cerca de R$ 350 milhões a menos para as 63 federais.

Na comparação com 2016, o facão de Temer vai representar um agravamento da da crise enfrentada pelas instituições, que já tem redução de programas e contratos, por conta da situação econômica do pais. A previsão de recursos para 2017 foi publicada nesta semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação (MEC) que trata do orçamento. Para tentar justificar o corte, o governo Temer disse que a previsão atual é realista, “diferente de anos anteriores, em que o orçamento passou por contingenciamentos”.

Para Ângela Paiva, presidente da Andifes, a associação nacional dos dirigentes das federais e reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é “injustificável” a redução. “Mesmo se o orçamento fosse igual ao de 2016, demandas importantes já ficariam descobertas”, enfatizou ao Estadão. A medida vai na contramão das ações feitas durante os governos Lula e Dilma, que destinaram grandes investimentos ao sistema federal de ensino superior, inclusive com aumento de vagas na graduação. Em 2014, por exemplo, havia 1,180 milhão de alunos na rede. Em 2004, as instituições federais reuniam 574 mil matrículas.

Título: Temer quer corte de 45% do orçamento das universidades federais, Conteúdo: O governo é provisório, mas as medidas têm efeito drástico.  Enquanto faz o loteamento de cargos para tentar garantir os votos pelo impeachment, o interino Michel Temer ataca mais uma vez a educação com um corte no orçamento das universidades federais para 2017. A previsão de corte é de nada menos que 45% dos recursos destinados para as universidades federais, na comparação com o orçamento deste ano. Esse corte representa cerca de R$ 350 milhões a menos para as 63 federais. Na comparação com 2016, o facão de Temer vai representar um agravamento da da crise enfrentada pelas instituições, que já tem redução de programas e contratos, por conta da situação econômica do pais. A previsão de recursos para 2017 foi publicada nesta semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação (MEC) que trata do orçamento. Para tentar justificar o corte, o governo Temer disse que a previsão atual é realista, “diferente de anos anteriores, em que o orçamento passou por contingenciamentos”. Para Ângela Paiva, presidente da Andifes, a associação nacional dos dirigentes das federais e reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é “injustificável” a redução. “Mesmo se o orçamento fosse igual ao de 2016, demandas importantes já ficariam descobertas”, enfatizou ao Estadão. A medida vai na contramão das ações feitas durante os governos Lula e Dilma, que destinaram grandes investimentos ao sistema federal de ensino superior, inclusive com aumento de vagas na graduação. Em 2014, por exemplo, havia 1,180 milhão de alunos na rede. Em 2004, as instituições federais reuniam 574 mil matrículas.



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