“Sou jovem e luto contra a reforma da Previdência”

Juventude sindicalista da IndustriALL debate ações para impedir fim da aposentadoria

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 28/03/2019 - 10:51 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 28/03/2019 - 10:51

Divulgação Projeto

                Reunidos em Cajamar (SP) nos dias 18 e 19 de março, sindicalistas jovens ligados à IndustriALL Global Union, entidade sindical internacional que representa trabalhadores dos setores metalúrgico, químico e têxtil/vestuário, debateram a reforma da Previdência e seus impactos na vida e no trabalho, agora e no futuro, sob a ótica da juventude trabalhadora. Ações de mobilização e fortalecimento da resistência da juventude contra as propostas de Bolsonaro para a aposentadoria também foram debatidas e encaminhadas. (Assista o vídeo)

                “Tem muita coisa acontecendo no Brasil. De um lado, o governo adota medidas e lança mão de propostas que retiram direitos. De outro, o índice de desemprego é o maior dos últimos 20 anos e afeta diretamente os trabalhadores e trabalhadoras jovens. Diante de tudo isso, grande parte da juventude segue desorganizada e alienada aos ataques, inclusive à educação pública, universal e de qualidade”, ressaltou Jocelaine Marcelino de Souza, dirigente do Sindicato dos Calçadistas de Riozinho (RS). Ela e Wellington Silva, do Sindicato dos Calçadistas de Itapetinga (BA), representam o ramo vestuário da CUT no projeto denominado “Educação e Potenciação Sindical Regional da Juventude da IndustriALL na América Latina e Caribe”.

                O projeto, que acontece de forma simultânea no Brasil, Argentina, Nicarágua, México e Colômbia, está sendo desenvolvido desde de 2018 e vai até 2020. A DGB, uma das maiores centrais sindicais do mundo, sediada na Alemanha, é parceira da IndustriALL no desenvolvimento das atividades.

 

Comunicação

                O método formativo possibilita e incentiva o desenvolvimento de ações específicas junto à base de representação dos sindicatos participantes. Durante a programação do terceiro encontro, Wellington apresentou um material específico que dialoga com a juventude sobre a pauta sindical. “Meu plano de ação era desenvolver um método de comunicação com a juventude nos locais de trabalho. Na execução do plano, percebi que a abordagem em materiais que têm o objetivo de dialogar e mobilizar os trabalhadores e trabalhadores jovens deve ser diferente daquilo que tradicionalmente é feito pelos sindicatos. Vivemos na era digital e temos que produzir materiais que permitem fácil compartilhamento nas redes sociais, leitura rápida e linguagem adequada”, explicou.

                Em outro ponto de sua apresentação, Wellington falou da importância dos materiais fortalecerem as lideranças jovens nos locais de trabalho.

Confira a edição apresentada por Wellington:

Flyer ilustrativoFlyer ilustrativo

 

 

“O sindicato não é um espaço aconchegante para a juventude”

                A afirmação é de Jocelaine que reconhece que espaço político para a representação jovem nos espaços sindicais é limitado. Para a sindicalista, a rotatividade no emprego é outro fator que trafega na contramão da organização da juventude nos sindicatos. “Dificilmente os trabalhadores jovens permanecem no mesmo emprego por muito tempo. A maioria acumula experiência e parte para algo melhor”, analisa.

 

Título: “Sou jovem e luto contra a reforma da Previdência”, Conteúdo:                 Reunidos em Cajamar (SP) nos dias 18 e 19 de março, sindicalistas jovens ligados à IndustriALL Global Union, entidade sindical internacional que representa trabalhadores dos setores metalúrgico, químico e têxtil/vestuário, debateram a reforma da Previdência e seus impactos na vida e no trabalho, agora e no futuro, sob a ótica da juventude trabalhadora. Ações de mobilização e fortalecimento da resistência da juventude contra as propostas de Bolsonaro para a aposentadoria também foram debatidas e encaminhadas. (Assista o vídeo)                 “Tem muita coisa acontecendo no Brasil. De um lado, o governo adota medidas e lança mão de propostas que retiram direitos. De outro, o índice de desemprego é o maior dos últimos 20 anos e afeta diretamente os trabalhadores e trabalhadoras jovens. Diante de tudo isso, grande parte da juventude segue desorganizada e alienada aos ataques, inclusive à educação pública, universal e de qualidade”, ressaltou Jocelaine Marcelino de Souza, dirigente do Sindicato dos Calçadistas de Riozinho (RS). Ela e Wellington Silva, do Sindicato dos Calçadistas de Itapetinga (BA), representam o ramo vestuário da CUT no projeto denominado “Educação e Potenciação Sindical Regional da Juventude da IndustriALL na América Latina e Caribe”.                 O projeto, que acontece de forma simultânea no Brasil, Argentina, Nicarágua, México e Colômbia, está sendo desenvolvido desde de 2018 e vai até 2020. A DGB, uma das maiores centrais sindicais do mundo, sediada na Alemanha, é parceira da IndustriALL no desenvolvimento das atividades.   Comunicação                 O método formativo possibilita e incentiva o desenvolvimento de ações específicas junto à base de representação dos sindicatos participantes. Durante a programação do terceiro encontro, Wellington apresentou um material específico que dialoga com a juventude sobre a pauta sindical. “Meu plano de ação era desenvolver um método de comunicação com a juventude nos locais de trabalho. Na execução do plano, percebi que a abordagem em materiais que têm o objetivo de dialogar e mobilizar os trabalhadores e trabalhadores jovens deve ser diferente daquilo que tradicionalmente é feito pelos sindicatos. Vivemos na era digital e temos que produzir materiais que permitem fácil compartilhamento nas redes sociais, leitura rápida e linguagem adequada”, explicou.                 Em outro ponto de sua apresentação, Wellington falou da importância dos materiais fortalecerem as lideranças jovens nos locais de trabalho. Confira a edição apresentada por Wellington:     “O sindicato não é um espaço aconchegante para a juventude”                 A afirmação é de Jocelaine que reconhece que espaço político para a representação jovem nos espaços sindicais é limitado. Para a sindicalista, a rotatividade no emprego é outro fator que trafega na contramão da organização da juventude nos sindicatos. “Dificilmente os trabalhadores jovens permanecem no mesmo emprego por muito tempo. A maioria acumula experiência e parte para algo melhor”, analisa.  



Informativo CNTRV

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.