RS: Estado volta a liderar ranking de demissões no setor de calçados

Desde de início da pandemia, já são quase 11 mil trabalhadores sem trabalho

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 17/06/2020 - 17:19 • Última modificação: 23/04/2022 - 15:18 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 17/06/2020 - 17:19 Última modificação: 23/04/2022 - 15:18

De acordo com dados divulgados na imprensa regional, o Estado do Rio Grande do Sul voltou a liderar o ranking das demissões decorrentes dos impactos da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus no setor de calçados.  Até o final de maio foram 10.712 demissões, superando São Paulo que estava no topo em número de demissões.

Para João Batista Xavier, presidente da Federação Solidária dos Sapateiros do RS e vice-presidente da CNTRV, a crise vem afetando fortemente as micro e pequenas empresas que são as responsáveis por grande parte dos empregos no setor. “Vejo com muita preocupação o aumento de desemprego dos calçadistas enquanto os governos federal e estadual nada fazem para barrar as demissões e garantir a manutenção das micro e pequenas empresas, atitude essencial para garantir os atuais postos de trabalho”, relata Batista.

O Sindicalista revela ainda que grandes empresários estão se aproveitando do momento. “Empresas de grande porte estão usando a pandemia como pano de fundo para demitir ou precarizar as relações de trabalho. Muitas dessas empresas estão em plenas condições de manter os postos de trabalho ou adotarem as medidas contidas na MP  936, mas preferem demitir em massa”, denuncia.

Medidas foram insuficientes

As medidas provisórias do governo Bolsonaro - que pretendiam garantir os postos de trabalho – se mostraram ineficazes e o setor continua demitindo em todo o país. Cerca de 36 mil trabalhadores calçadistas já perderam seus empregos e os estados que mais demitiram foram Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Ceará. Para Batista, “qualquer medida que não inclua o sindicato no processo de negociação coletiva frente às garantias de emprego e da renda dos trabalhadores, tendem a ser ineficazes. A grande maioria do empresariado brasileiro não tem compromisso social e coloca o lucro acima de tudo”, concluiu.

Título: RS: Estado volta a liderar ranking de demissões no setor de calçados, Conteúdo: De acordo com dados divulgados na imprensa regional, o Estado do Rio Grande do Sul voltou a liderar o ranking das demissões decorrentes dos impactos da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus no setor de calçados.  Até o final de maio foram 10.712 demissões, superando São Paulo que estava no topo em número de demissões. Para João Batista Xavier, presidente da Federação Solidária dos Sapateiros do RS e vice-presidente da CNTRV, a crise vem afetando fortemente as micro e pequenas empresas que são as responsáveis por grande parte dos empregos no setor. “Vejo com muita preocupação o aumento de desemprego dos calçadistas enquanto os governos federal e estadual nada fazem para barrar as demissões e garantir a manutenção das micro e pequenas empresas, atitude essencial para garantir os atuais postos de trabalho”, relata Batista. O Sindicalista revela ainda que grandes empresários estão se aproveitando do momento. “Empresas de grande porte estão usando a pandemia como pano de fundo para demitir ou precarizar as relações de trabalho. Muitas dessas empresas estão em plenas condições de manter os postos de trabalho ou adotarem as medidas contidas na MP  936, mas preferem demitir em massa”, denuncia. Medidas foram insuficientes As medidas provisórias do governo Bolsonaro - que pretendiam garantir os postos de trabalho – se mostraram ineficazes e o setor continua demitindo em todo o país. Cerca de 36 mil trabalhadores calçadistas já perderam seus empregos e os estados que mais demitiram foram Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Ceará. Para Batista, “qualquer medida que não inclua o sindicato no processo de negociação coletiva frente às garantias de emprego e da renda dos trabalhadores, tendem a ser ineficazes. A grande maioria do empresariado brasileiro não tem compromisso social e coloca o lucro acima de tudo”, concluiu.



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