Ramo Vestuário da CUT nas ruas do Brasil contra o PL 4330 da Terceirização

Categoria participa dos protestos de 6 de agosto - Dia Nacional de Luta contra o projeto de lei que piora a condição de trabalho dos terceirizados e afeta toda a classe trabalhadora

Escrito por: CNTV CUT • Publicado em: 07/08/2013 - 18:37 Escrito por: CNTV CUT Publicado em: 07/08/2013 - 18:37

Os trabalhadores e trabalhadoras do ramo vestuário da CUT participaram dos protestos do Dia Nacional de Luta, em 6 de agosto, chamado pela CUT e demais centrais sindicais contra o PL 4330 da Terceirização. 

Desta vez o alvo dos protestos foram os empresários e a maioria das manifestações aconteceram em frente às sedes de associações empresariais. Em São Paulo, por exemplo, o ato foi realizado na av. Paulista, em frente ao prédio da FIESP, e a CNTV-CUT, Sindicato da Confecção do Grande ABC e Vestuários de Sorocaba marcaram presença. Em Recife, o ato em frente a FIEPE, contou com a participação do SINDTECELÕES de Paulista. Confira aqui as fotos.

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, parcela do empresariado brasileiro é a origem do problema porque quer ver aprovada a PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel, do PMDB de Goiás. “A mobilização nacional desta terça-feira será em frente aos patrões porque queremos pressioná-los. Foram eles que reivindicaram aos parlamentares do Congresso Nacional a apresentação e, agora, aprovação desse projeto que precariza ainda mais o trabalho terceirizado”, afirma Vagner.

O presidente da CUT afirma que, “lamentavelmente, o Brasil tem hoje um Congresso Nacional que não representa democraticamente toda a sociedade brasileira”. “Por conta do sistema eleitoral permitir o financiamento privado das campanhas eleitorais, o Parlamento é hegemonizado por representantes de empresários e pelos próprios empresários; e o PL 4330  é uma reivindicação deles, que legaliza esse crime cometido contra os trabalhadores que é a terceirização”, afirma Vagner Freitas.

A CUT luta em todas as frentes contra o PL 4330. Além de mobilizar, a Central também tem buscado negociar os principais pontos do PL conjuntamente com o governo federal, empresários e parlamentares, nas chamadas mesas quadripartites de negociação.

Para pressionar o Congresso, a Central colocou em seu portal nacional nomes e emails dos parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça que participarão da votação para que os trabalhadores e toda a população pressionem contra a aprovação do PL 4330.

SOBRE O PROJETO – O texto já recebeu o aval do relator, o deputado Arthur Maia (PMDB-BA), e pode ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania na próxima semana. Se aprovado, o PL vai reduzir direitos e piorar condições de trabalho e salário dos terceirizados, que hoje somam 12 milhões de brasileiros.

Os números provam a precarização atual. Hoje, mais de 70% dos terceirizados têm menos direitos trabalhistas que os contratados diretamente.Segundo estudo da CUT e do Dieese, realizado em 2011, o trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no mesmo posto de trabalho, tem uma jornada semanal de três horas a mais e ganha 27% menos que o contratado direto.

O Diesse aponta ainda que, a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.

Com informações do Portal do Trabalhador - CUT

Título: Ramo Vestuário da CUT nas ruas do Brasil contra o PL 4330 da Terceirização, Conteúdo: Os trabalhadores e trabalhadoras do ramo vestuário da CUT participaram dos protestos do Dia Nacional de Luta, em 6 de agosto, chamado pela CUT e demais centrais sindicais contra o PL 4330 da Terceirização.  Desta vez o alvo dos protestos foram os empresários e a maioria das manifestações aconteceram em frente às sedes de associações empresariais. Em São Paulo, por exemplo, o ato foi realizado na av. Paulista, em frente ao prédio da FIESP, e a CNTV-CUT, Sindicato da Confecção do Grande ABC e Vestuários de Sorocaba marcaram presença. Em Recife, o ato em frente a FIEPE, contou com a participação do SINDTECELÕES de Paulista. Confira aqui as fotos. Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, parcela do empresariado brasileiro é a origem do problema porque quer ver aprovada a PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel, do PMDB de Goiás. “A mobilização nacional desta terça-feira será em frente aos patrões porque queremos pressioná-los. Foram eles que reivindicaram aos parlamentares do Congresso Nacional a apresentação e, agora, aprovação desse projeto que precariza ainda mais o trabalho terceirizado”, afirma Vagner. O presidente da CUT afirma que, “lamentavelmente, o Brasil tem hoje um Congresso Nacional que não representa democraticamente toda a sociedade brasileira”. “Por conta do sistema eleitoral permitir o financiamento privado das campanhas eleitorais, o Parlamento é hegemonizado por representantes de empresários e pelos próprios empresários; e o PL 4330  é uma reivindicação deles, que legaliza esse crime cometido contra os trabalhadores que é a terceirização”, afirma Vagner Freitas. A CUT luta em todas as frentes contra o PL 4330. Além de mobilizar, a Central também tem buscado negociar os principais pontos do PL conjuntamente com o governo federal, empresários e parlamentares, nas chamadas mesas quadripartites de negociação. Para pressionar o Congresso, a Central colocou em seu portal nacional nomes e emails dos parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça que participarão da votação para que os trabalhadores e toda a população pressionem contra a aprovação do PL 4330. SOBRE O PROJETO – O texto já recebeu o aval do relator, o deputado Arthur Maia (PMDB-BA), e pode ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania na próxima semana. Se aprovado, o PL vai reduzir direitos e piorar condições de trabalho e salário dos terceirizados, que hoje somam 12 milhões de brasileiros. Os números provam a precarização atual. Hoje, mais de 70% dos terceirizados têm menos direitos trabalhistas que os contratados diretamente.Segundo estudo da CUT e do Dieese, realizado em 2011, o trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no mesmo posto de trabalho, tem uma jornada semanal de três horas a mais e ganha 27% menos que o contratado direto. O Diesse aponta ainda que, a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados. Com informações do Portal do Trabalhador - CUT



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