Pressão por “Fora Temer” gera governo instável e inseguro

Após reforma trabalhista e da Educação, golpistas recuam e decidem adiar as mudanças na Pr

Escrito por: Rede Brasil Atual • Publicado em: 28/09/2016 - 09:01 Escrito por: Rede Brasil Atual Publicado em: 28/09/2016 - 09:01

Divulgação

Michel Temer demonstra, nos primeiros meses de seu governo, uma completa instabilidade. Diversas medidas tomadas por sua equipe foram rechaçadas publicamente, na imprensa e nas ruas, obrigando recuos vergonhosos. Além disso, a projeção alcançada pelo “Fora, Temer” fez a popularidade do presidente despencar.

Apresentadas como prioridades pelo governo de Temer, a reforma da Previdência e do Trabalho foram adiadas. Houve recuo, também, nas mudanças que a Presidência pretendia implementar no Ensino Médio.

Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a tendência é que Michel Temer não tenha vida fácil. “Nós sempre avisamos que os golpistas não teriam paz para governar. Nas ruas, estamos revertendo todas as pautas arbitrárias que eles querem impor ao País”, afirmou o Cutista.

No último dia 16, o governo decidiu sacramentar o adiamento da reforma trabalhista para o segundo semestre de 2017. A decisão veio após uma série de protestos que tomaram as ruas do País exigindo que a classe trabalhadora tivesse seus direitos respeitados por Michel Temer.

A equipe do governo analisou que o “Fora Temer” poderia ganhar uma projeção maior, por conta da reação popular à reforma. Entre os dias 15 e 17 de setembro, diversas manifestações pelas capitais protestaram contra as mudanças nas regras trabalhistas.

“A resposta que sempre daremos é nas ruas. Não podemos confiar em um Congresso dominado por golpistas e que está todo ele vinculado ao Cunha e Temer. Portanto, com a classe trabalhadora nas ruas, iremos frear o governo”, afirmou Sérgio Nobre.

Uma semana depois, no dia 23 de setembro, o governo anunciou a Medida Provisória (MP) da Reforma do Ensino Médio. Sem consultar professores e alunos, Temer assistiu do Palácio do Planalto mais uma onda de protestos e discursos contrários ao seu projeto e teve que recuar.

A medida retirava do currículo escolar matérias como educação física, artes, sociologia e filosofia. Porém, quando foi publicada, a proibição foi retirada do texto da MP. Mais uma vitória para os movimentos populares, estudantes e professores.

Na manhã desta terça-feira (27), os jornais do País circularam com a notícia de que a Reforma da Previdência foi adiada para depois das eleições. Dessa forma, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que a votação do projeto ficará para 2017, assim como a Reforma Trabalhista.

A alegação oficial é de que o texto não está pronto. Porém, o governo quer evitar mais desgastes a já arranhada imagem de Michel Temer.

Pesquisa divulgada pelo Ibope no dia 4 de setembro, mostra que a popularidade de Temer segue caindo. Aracaju e Salvador (8%) são as capitais onde há mais rejeição ao presidente. O melhor índice alcançado pelo atual governo é em Manaus (19%).

O índice de ruim ou péssimo é alto. Em Rio Branco (32%) é o percentual mais confortável para Temer. Em Salvador (53%), é onde o governo é mais rejeitado.

Título: Pressão por “Fora Temer” gera governo instável e inseguro, Conteúdo: Michel Temer demonstra, nos primeiros meses de seu governo, uma completa instabilidade. Diversas medidas tomadas por sua equipe foram rechaçadas publicamente, na imprensa e nas ruas, obrigando recuos vergonhosos. Além disso, a projeção alcançada pelo “Fora, Temer” fez a popularidade do presidente despencar. Apresentadas como prioridades pelo governo de Temer, a reforma da Previdência e do Trabalho foram adiadas. Houve recuo, também, nas mudanças que a Presidência pretendia implementar no Ensino Médio. Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a tendência é que Michel Temer não tenha vida fácil. “Nós sempre avisamos que os golpistas não teriam paz para governar. Nas ruas, estamos revertendo todas as pautas arbitrárias que eles querem impor ao País”, afirmou o Cutista. No último dia 16, o governo decidiu sacramentar o adiamento da reforma trabalhista para o segundo semestre de 2017. A decisão veio após uma série de protestos que tomaram as ruas do País exigindo que a classe trabalhadora tivesse seus direitos respeitados por Michel Temer. A equipe do governo analisou que o “Fora Temer” poderia ganhar uma projeção maior, por conta da reação popular à reforma. Entre os dias 15 e 17 de setembro, diversas manifestações pelas capitais protestaram contra as mudanças nas regras trabalhistas. “A resposta que sempre daremos é nas ruas. Não podemos confiar em um Congresso dominado por golpistas e que está todo ele vinculado ao Cunha e Temer. Portanto, com a classe trabalhadora nas ruas, iremos frear o governo”, afirmou Sérgio Nobre. Uma semana depois, no dia 23 de setembro, o governo anunciou a Medida Provisória (MP) da Reforma do Ensino Médio. Sem consultar professores e alunos, Temer assistiu do Palácio do Planalto mais uma onda de protestos e discursos contrários ao seu projeto e teve que recuar. A medida retirava do currículo escolar matérias como educação física, artes, sociologia e filosofia. Porém, quando foi publicada, a proibição foi retirada do texto da MP. Mais uma vitória para os movimentos populares, estudantes e professores. Na manhã desta terça-feira (27), os jornais do País circularam com a notícia de que a Reforma da Previdência foi adiada para depois das eleições. Dessa forma, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que a votação do projeto ficará para 2017, assim como a Reforma Trabalhista. A alegação oficial é de que o texto não está pronto. Porém, o governo quer evitar mais desgastes a já arranhada imagem de Michel Temer. Pesquisa divulgada pelo Ibope no dia 4 de setembro, mostra que a popularidade de Temer segue caindo. Aracaju e Salvador (8%) são as capitais onde há mais rejeição ao presidente. O melhor índice alcançado pelo atual governo é em Manaus (19%). O índice de ruim ou péssimo é alto. Em Rio Branco (32%) é o percentual mais confortável para Temer. Em Salvador (53%), é onde o governo é mais rejeitado.



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