Pochmann abrirá ciclo de debates sobre indústria

Atividade faz parte de projeto de formação apoiado pelo Solidartiy Center

Escrito por: Redação TID Brasil • Publicado em: 16/09/2021 - 11:20 Escrito por: Redação TID Brasil Publicado em: 16/09/2021 - 11:20

Divulgação

O professor de economia da Unicamp e da UFABC, Marcio Pochmann, inaugurará o ciclo de debates sobre a indústria, promovido pelo Macrossetor da Indústria da CUT, o MSI-CUT e pelo Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil, na sexta, dia 17, às 10h.  

Neste primeiro encontro, o tema abordado será Desenvolvimento brasileiro e indústria. (Confira a programação completa abaixo)

A atividade, que acontecerá até dezembro deste ano, foi aprovada pelos dirigentes do MSI-CUT e TID em reunião por videoconferência, realizada nesta sexta, 10. 

A coordenadora do Macrossetor e presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras no Ramo do Vestuário, a CNTRV, Cida Trajano, destacou a importância de cuidarmos uns dos outros nesse momento de pandemia, para além da representação política que cada integrante tem.

“Precisamos exercitar a nossa humanidade, nossa vida é muito valiosa, por que às vezes achamos que um companheiro ou companheira que foi demitido não pertence mais a classe trabalhadora e precisamos mudar isso”, defendeu a dirigente. 

O presidente do TID-Brasil, Rafael Marques, ponderou que esses trabalhadores e trabalhadoras que estavam até ontem na indústria são os pequenos e médios empresários, os MEIs (Microempreendedor Individual) e outros tipos de precarização a qual todos foram submetidos com a reforma trabalhista. 

“Temos um governo que não dialoga e o empresariado piorou muito a sua visão de país e de como exercer o diálogo social, especialmente com os trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou. 

Ele relembrou os seminários, realizados em 2018 e que originaram o Plano Indústria 10 + Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico e a necessidade de atualizá-lo. 

“Esse conjunto de reflexões sobre o ambiente industrial brasileiro, com a desindustrialização que o Brasil tem vivido, se transformou nessas propostas de uma política de desenvolvimento econômico, para valorizar a indústria e conectar o País a esses avanços tecnológicos que se dão no ambiente industrial”, explicou.  

Segundo ele, o cenário só se deteriorou desde então, com o fechamento de empresas importantes, como foi o caso da Ford e, portanto, há a necessidade de retomar e atualizar o Plano. 

Programação: 

Ciclo de debates – MSI-CUT e TID-Brasil

Objetivos: debater temas relevantes para a definição de uma proposta de política industrial dos trabalhadores e trabalhadoras.  Os debates temáticos devem ser ter duas questões transversais: o desafio de garantir empregos de qualidade e desenvolvimento regional.

TODOS OS DEBATES ACONTECERÃO ÀS 10 HORAS POR VIDEOCONFERÊNCIA.

  • 17/09 – Debate: Desenvolvimento brasileiro e indústria

A indústria nacional tem um papel relevante para o desenvolvimento, por outro lado ampliou as desigualdades regionais. No período recente, a cada novo dado, observamos a ampliação do processo de desindustrialização e de reprimarização do setor. No mundo, os países centrais têm realizado grandes investimentos para atualizar seus parques industriais, com a incorporação de novas tecnologias e países periféricos, como o Brasil, tendem a ficar cada vez mais fora dos setores industriais relevantes da atualidade. A manutenção dessas desigualdades também tem impactos no emprego da indústria, particularmente na qualidade de emprego, com ampliação da precarização e informalidade.

Durante os governos Lula e Dilma, o Brasil avançou na consolidação de instituições de fomento à política industrial e à inovação, mas no atual momento esses espaços estão desmobilizados.

Questão: Qual o papel que a indústria nacional pode promover para o desenvolvimento brasileiro, pensando também nas diferentes regiões do País? Como promover políticas para fomentar a indústria com todos os limites estruturais do Brasil? Como garantir que o desenvolvimento industrial promova empregos de qualidade?

Palestrante: Marcio Pochmann, Instituto Lula e IE/UNICAMP

  • 01/10 – Debate: Comércio exterior e indústria nacional

A exportação de produtos manufaturados é elemento bastante relevante para as economias nacionais. A indústria de transformação tem uma participação relevante na pauta de exportação brasileira (considerando valores US$ FOB: 57,1% em 2019; 54,5% em 2020; 48,5% em 2021, até 3ª semana de agosto), no entanto, quando olhamos os principais produtos exportados são: alimentos semiprocessados, celulose, produtos siderúrgicos semiacabados, óleos combustíveis. Os acordos multilaterais também têm impactos para a indústria nacional, bem como a política de abertura econômica proposta pelo atual governo. 

Em estudo recente, a Unctad sustenta que a experiência internacional indica que os países em desenvolvimento dependentes de commodities permanecem presos por longos períodos em um quadro de baixa produtividade, menor crescimento do PIB, fraco desenvolvimento socioeconômico, instabilidade macroeconômica e alta exposição a choques externos, entre outros problemas. Para romper com esta trajetória, a Unctad defende que estes países tornem suas economias mais diversificadas e mais intensas em tecnologia por meio de estratégias industriais e de inovação (IEDI, 20/08/2021).

Questão: Há limites para melhorar a pauta de exportação, com produtos industriais de média e alta tecnologia se a produção nacional nesses segmentos é limitada. Mesmo assim, é possível melhorar essa pauta de exportação de produtos industriais manufaturados? Como? Como os acordos multilaterais se relacionam com essa pauta?

  • 15/10 – Debate: Indústria, meio ambiente e transição energética

O debate sobre sustentabilidade ambiental está ainda mais na pauta do dia diante dos desdobramentos da pandemia do coronavírus. Diversos países têm criado volumosos programas de investimentos para uma nova infraestrutura, baseada na proteção ao meio ambiente, com foco na transição energética. O debate sobre desenvolvimento sustentável e indústria deve ainda ser realizado na perspectiva de desenvolvimento regional e de geração de empregos de qualidade.

As mudanças climáticas e as crises que dela decorrem, como escassez de alimentos e eventos climáticos extremos, tem consequências diretas para os trabalhadores e trabalhadoras, sejam relacionados à segurança alimentar, aos riscos ligados à moradia, a questões ligadas à saúde e ao emprego. Estamos à beira de uma crise hídrica com efeitos negativos para toda população e para os sistemas produtivos.

Questão: A indústria e o padrão atual de consumo estão fortemente ligadas a esses problemas. Como garantir que a indústria adote processos que caminhem para uma produção ambientalmente sustentável? Quais políticas adotar para uma transição energética sustentável, com desenvolvimento regional e geração de empregos de qualidade?

  • 05/11 – Debate: Indústria 4.0 no Brasil – limites e possibilidades e impactos no emprego, trabalho e renda

Países como Estados Unidos (Manufatura avançada), Alemanha (Indústria 4.0) e China (Made in China) estão promovendo um conjunto de ações para reposicionar suas indústrias, considerando a importância do setor nos processos que oxigenam o conjunto da economia e também porque o segmento industrial é elemento essencial para garantir o dinamismo das inovações tecnológicas. Esses programas buscam promover o tripé composto por novos processos digitais, altamente integrados e intensivos em automação, que agrupam um conjunto de novas tecnologias. 

O Brasil ocupa uma posição intermediária no que diz respeito à inovação comparado a outros países, no entanto, parte relevante da incorporação tecnológica realizada pelo setor produtivo advém de empresas multinacionais, que investem aqui utilizando tecnologias desenvolvidas em suas matrizes, ou por empresas de capital nacional que compram máquinas e equipamentos importados, sendo insuficiente para acelerar ou mesmo sustentar o desenvolvimento no longo prazo (ARBIX et al., 2012). Esse padrão de inserção tecnológica também tem efeitos negativos sobre a geração de empregos de qualidade. Além disso, esse padrão, mesmo insuficiente, é desigual entre as diferentes regiões brasileiras.

Questão: Quais são as principais características desse processo, as possibilidades e limites para o Brasil e seus efeitos para os empregos industriais?

  • 12/11 – Debate: O posicionamento dos segmentos empresariais brasileiros  desde 2016

Os governos do PT instituíram políticas e canais de diálogos com os diversos setores da sociedade, inclusive com os setores empresariais da indústria. Elementos como alteração nas cadeias produtivas, aumento da importação de peças e produtos, financeirização dos setores produtivos, por meio da participação em mercados acionários, posicionamentos políticos e ideológicos, acabaram rompendo a linha que mantinha o pacto democrático.

Questão: O que levou os setores industriais instalados no Brasil a defenderem um governo e políticas que são anti-indústria?

  • 26/11 – Debate:  Desafios e perspectivas das Micro e Pequenas empresas no Brasil

As MPEs são responsáveis por 47,7% de empregos no mercado formal de trabalho: as micro, com até 9 empregados, representam 17,7%; as pequenas, de 10 a 49 empregados, representam 21,8% dos empregados; as médias, de 50 a 99 empregados possuem 8,2% do total de trabalhadores no mercado formal. Segundo dados fornecidos pelo Sebrae, a pequena empresa compreende 99% do total de negócios no país; 44% da massa salarial e 40,8% das empresas exportadoras. Vale destacar que esse segmento é também fortemente marcado pela informalidade e os decorrentes problemas da qualidade dos empregos gerados.

As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) constituem um grupo bastante heterogêneo de empresa. Diferem quanto aos setores (comércio e serviços, indústria, rural) e quanto ao tamanho (pequena, micro, microempreendedor individual e empreendimento solidário). Desse modo, mesmo quando pensamos em políticas para esse grupo, deve ser considerada essa diversidade.

Questão: Como garantir políticas públicas adequadas paras a MPES em um contexto de pandemia e pós-pandemia, com geração de empregos de qualidade e considerando as diferentes realidades regionais?

  • 10/12 – Debate: Apresentação da sistematização inicial do Plano Indústria  10+

Após a rodada de diversos debates, apresentar uma primeira versão de atualização do Plano Indústria para o Macrossetor da Indústria da CUT e TID-Brasil e definir próximos passos.

Título: Pochmann abrirá ciclo de debates sobre indústria, Conteúdo: O professor de economia da Unicamp e da UFABC, Marcio Pochmann, inaugurará o ciclo de debates sobre a indústria, promovido pelo Macrossetor da Indústria da CUT, o MSI-CUT e pelo Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil, na sexta, dia 17, às 10h.   Neste primeiro encontro, o tema abordado será Desenvolvimento brasileiro e indústria. (Confira a programação completa abaixo) A atividade, que acontecerá até dezembro deste ano, foi aprovada pelos dirigentes do MSI-CUT e TID em reunião por videoconferência, realizada nesta sexta, 10.  A coordenadora do Macrossetor e presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras no Ramo do Vestuário, a CNTRV, Cida Trajano, destacou a importância de cuidarmos uns dos outros nesse momento de pandemia, para além da representação política que cada integrante tem. “Precisamos exercitar a nossa humanidade, nossa vida é muito valiosa, por que às vezes achamos que um companheiro ou companheira que foi demitido não pertence mais a classe trabalhadora e precisamos mudar isso”, defendeu a dirigente.  O presidente do TID-Brasil, Rafael Marques, ponderou que esses trabalhadores e trabalhadoras que estavam até ontem na indústria são os pequenos e médios empresários, os MEIs (Microempreendedor Individual) e outros tipos de precarização a qual todos foram submetidos com a reforma trabalhista.  “Temos um governo que não dialoga e o empresariado piorou muito a sua visão de país e de como exercer o diálogo social, especialmente com os trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou.  Ele relembrou os seminários, realizados em 2018 e que originaram o Plano Indústria 10 + Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico e a necessidade de atualizá-lo.  “Esse conjunto de reflexões sobre o ambiente industrial brasileiro, com a desindustrialização que o Brasil tem vivido, se transformou nessas propostas de uma política de desenvolvimento econômico, para valorizar a indústria e conectar o País a esses avanços tecnológicos que se dão no ambiente industrial”, explicou.   Segundo ele, o cenário só se deteriorou desde então, com o fechamento de empresas importantes, como foi o caso da Ford e, portanto, há a necessidade de retomar e atualizar o Plano.  Programação:  Ciclo de debates – MSI-CUT e TID-Brasil Objetivos: debater temas relevantes para a definição de uma proposta de política industrial dos trabalhadores e trabalhadoras.  Os debates temáticos devem ser ter duas questões transversais: o desafio de garantir empregos de qualidade e desenvolvimento regional. TODOS OS DEBATES ACONTECERÃO ÀS 10 HORAS POR VIDEOCONFERÊNCIA. 17/09 – Debate: Desenvolvimento brasileiro e indústria A indústria nacional tem um papel relevante para o desenvolvimento, por outro lado ampliou as desigualdades regionais. No período recente, a cada novo dado, observamos a ampliação do processo de desindustrialização e de reprimarização do setor. No mundo, os países centrais têm realizado grandes investimentos para atualizar seus parques industriais, com a incorporação de novas tecnologias e países periféricos, como o Brasil, tendem a ficar cada vez mais fora dos setores industriais relevantes da atualidade. A manutenção dessas desigualdades também tem impactos no emprego da indústria, particularmente na qualidade de emprego, com ampliação da precarização e informalidade. Durante os governos Lula e Dilma, o Brasil avançou na consolidação de instituições de fomento à política industrial e à inovação, mas no atual momento esses espaços estão desmobilizados. Questão: Qual o papel que a indústria nacional pode promover para o desenvolvimento brasileiro, pensando também nas diferentes regiões do País? Como promover políticas para fomentar a indústria com todos os limites estruturais do Brasil? Como garantir que o desenvolvimento industrial promova empregos de qualidade? Palestrante: Marcio Pochmann, Instituto Lula e IE/UNICAMP 01/10 – Debate: Comércio exterior e indústria nacional A exportação de produtos manufaturados é elemento bastante relevante para as economias nacionais. A indústria de transformação tem uma participação relevante na pauta de exportação brasileira (considerando valores US$ FOB: 57,1% em 2019; 54,5% em 2020; 48,5% em 2021, até 3ª semana de agosto), no entanto, quando olhamos os principais produtos exportados são: alimentos semiprocessados, celulose, produtos siderúrgicos semiacabados, óleos combustíveis. Os acordos multilaterais também têm impactos para a indústria nacional, bem como a política de abertura econômica proposta pelo atual governo.  Em estudo recente, a Unctad sustenta que a experiência internacional indica que os países em desenvolvimento dependentes de commodities permanecem presos por longos períodos em um quadro de baixa produtividade, menor crescimento do PIB, fraco desenvolvimento socioeconômico, instabilidade macroeconômica e alta exposição a choques externos, entre outros problemas. Para romper com esta trajetória, a Unctad defende que estes países tornem suas economias mais diversificadas e mais intensas em tecnologia por meio de estratégias industriais e de inovação (IEDI, 20/08/2021). Questão: Há limites para melhorar a pauta de exportação, com produtos industriais de média e alta tecnologia se a produção nacional nesses segmentos é limitada. Mesmo assim, é possível melhorar essa pauta de exportação de produtos industriais manufaturados? Como? Como os acordos multilaterais se relacionam com essa pauta? 15/10 – Debate: Indústria, meio ambiente e transição energética O debate sobre sustentabilidade ambiental está ainda mais na pauta do dia diante dos desdobramentos da pandemia do coronavírus. Diversos países têm criado volumosos programas de investimentos para uma nova infraestrutura, baseada na proteção ao meio ambiente, com foco na transição energética. O debate sobre desenvolvimento sustentável e indústria deve ainda ser realizado na perspectiva de desenvolvimento regional e de geração de empregos de qualidade. As mudanças climáticas e as crises que dela decorrem, como escassez de alimentos e eventos climáticos extremos, tem consequências diretas para os trabalhadores e trabalhadoras, sejam relacionados à segurança alimentar, aos riscos ligados à moradia, a questões ligadas à saúde e ao emprego. Estamos à beira de uma crise hídrica com efeitos negativos para toda população e para os sistemas produtivos. Questão: A indústria e o padrão atual de consumo estão fortemente ligadas a esses problemas. Como garantir que a indústria adote processos que caminhem para uma produção ambientalmente sustentável? Quais políticas adotar para uma transição energética sustentável, com desenvolvimento regional e geração de empregos de qualidade? 05/11 – Debate: Indústria 4.0 no Brasil – limites e possibilidades e impactos no emprego, trabalho e renda Países como Estados Unidos (Manufatura avançada), Alemanha (Indústria 4.0) e China (Made in China) estão promovendo um conjunto de ações para reposicionar suas indústrias, considerando a importância do setor nos processos que oxigenam o conjunto da economia e também porque o segmento industrial é elemento essencial para garantir o dinamismo das inovações tecnológicas. Esses programas buscam promover o tripé composto por novos processos digitais, altamente integrados e intensivos em automação, que agrupam um conjunto de novas tecnologias.  O Brasil ocupa uma posição intermediária no que diz respeito à inovação comparado a outros países, no entanto, parte relevante da incorporação tecnológica realizada pelo setor produtivo advém de empresas multinacionais, que investem aqui utilizando tecnologias desenvolvidas em suas matrizes, ou por empresas de capital nacional que compram máquinas e equipamentos importados, sendo insuficiente para acelerar ou mesmo sustentar o desenvolvimento no longo prazo (ARBIX et al., 2012). Esse padrão de inserção tecnológica também tem efeitos negativos sobre a geração de empregos de qualidade. Além disso, esse padrão, mesmo insuficiente, é desigual entre as diferentes regiões brasileiras. Questão: Quais são as principais características desse processo, as possibilidades e limites para o Brasil e seus efeitos para os empregos industriais? 12/11 – Debate: O posicionamento dos segmentos empresariais brasileiros  desde 2016 Os governos do PT instituíram políticas e canais de diálogos com os diversos setores da sociedade, inclusive com os setores empresariais da indústria. Elementos como alteração nas cadeias produtivas, aumento da importação de peças e produtos, financeirização dos setores produtivos, por meio da participação em mercados acionários, posicionamentos políticos e ideológicos, acabaram rompendo a linha que mantinha o pacto democrático. Questão: O que levou os setores industriais instalados no Brasil a defenderem um governo e políticas que são anti-indústria? 26/11 – Debate:  Desafios e perspectivas das Micro e Pequenas empresas no Brasil As MPEs são responsáveis por 47,7% de empregos no mercado formal de trabalho: as micro, com até 9 empregados, representam 17,7%; as pequenas, de 10 a 49 empregados, representam 21,8% dos empregados; as médias, de 50 a 99 empregados possuem 8,2% do total de trabalhadores no mercado formal. Segundo dados fornecidos pelo Sebrae, a pequena empresa compreende 99% do total de negócios no país; 44% da massa salarial e 40,8% das empresas exportadoras. Vale destacar que esse segmento é também fortemente marcado pela informalidade e os decorrentes problemas da qualidade dos empregos gerados. As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) constituem um grupo bastante heterogêneo de empresa. Diferem quanto aos setores (comércio e serviços, indústria, rural) e quanto ao tamanho (pequena, micro, microempreendedor individual e empreendimento solidário). Desse modo, mesmo quando pensamos em políticas para esse grupo, deve ser considerada essa diversidade. Questão: Como garantir políticas públicas adequadas paras a MPES em um contexto de pandemia e pós-pandemia, com geração de empregos de qualidade e considerando as diferentes realidades regionais? 10/12 – Debate: Apresentação da sistematização inicial do Plano Indústria  10+ Após a rodada de diversos debates, apresentar uma primeira versão de atualização do Plano Indústria para o Macrossetor da Indústria da CUT e TID-Brasil e definir próximos passos.



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