Plano do Governo em acabar com “carteira assinada" leva o país ao desemprego recorde
Dados são divulgados em meio a uma violenta onde de combate a vendedores ambulantes em cidades como São Paulo, por exemplo
Escrito por: Redação CNTRV com informações da RBA • Publicado em: 01/02/2018 - 11:15 • Última modificação: 23/04/2022 - 16:10 Escrito por: Redação CNTRV com informações da RBA Publicado em: 01/02/2018 - 11:15 Última modificação: 23/04/2022 - 16:10O plano do governo Temer em acabar com os direitos trabalhistas passa pelo fim da carteira assinada. Com isso, os trabalhadores ficam à margem de direitos como FGTS, décimo terceiro, férias, salário mensal, piso salarial, previdência, PIS, rescisão contratual, dentre outros.
Recentemente, dados divulgados pelo IBGE apontam que o país criou vagas nos últimos meses, mas nenhuma delas teve carteira assinada.
Segundo matéria publicada pela Rede Brasil Atual, “no trimestre encerrado em dezembro, a taxa média de desemprego foi de 11,8% (12,3 milhões de desempregados), estável em relação igual período do ano anterior (12%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada hoje (31) pelo IBGE. São 1,8 milhão de ocupações a mais em 12 meses – nenhuma com carteira assinada. Já a média do ano registrou a maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012: 12,7%”.
“Consideradas as médias anuais, o país fechou 2017 com 13,2 milhões de desempregados, quase 6,5 milhões a mais em relação a 2014, crescimento de 96,2%. A taxa de desemprego passou de 6,8% para 12,7%. O número de trabalhadores com carteira assinada caiu, nesse período, de 36,6 milhões para 33,3 milhões, ou menos 3,3 milhões. Apenas no ano passado, a perda foi de quase 1 milhão de vagas formais”, aponta matéria.
Violência contra ambulantes
Enquanto isso, na cidade de São Paulo, a PM coordenada por Dória e Alckmin age com total brutalidade contra ambulantes que, assim como milhares de brasileiros, compõem a estatística divulgada pelo IBGE sobre o aumento da informalidade.