Marca luxuosa de roupas femininas mantinha trabalho escravo e infantil na capital paulista

Segundo BBC Brasil, cinco trabalhadores bolivianos - incluindo uma menina de 14 anos - foram resgatados em oficina mantida pela Brooksfield Donna no bairro Aricanduva

Escrito por: Comunicação CNTV/CUT com informações da BBC Brasil • Publicado em: 22/06/2016 - 18:34 Escrito por: Comunicação CNTV/CUT com informações da BBC Brasil Publicado em: 22/06/2016 - 18:34

 

A BBC Brasil publicou matéria sobre um flagrante feito pelos auditores do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo, do extinto Ministério do Trabalho e Emprego, em oficina que produzia roupas para a marca Brooksfield Donna. Após inspeção em uma das oficinas subcontratadas pela empresa, uma família de bolivianos foi resgatada.  “Sem carteira assinada ou férias, eles trabalhavam e dormiam com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde os locais em que ficavam os vasos sanitários não tinham porta e camas e eram separadas de máquinas de costura por placas de madeira e plástico”, relata a matéria que diz ainda que “os salários dos trabalhadores bolivianos dependiam da quantidade de peças produzidas - R$ 6,00, em média, por roupa costurada. Na cozinha, perto de pilhas de retalhos e muita sujeira, foram encontradas panelas com arroz e macarrão para a alimentação de famílias inteiras”.

Apesar da etiqueta da marca estar presente em todas as peças já produzidas, a Broodsfield Donna nega relação com a oficina. 

Título: Marca luxuosa de roupas femininas mantinha trabalho escravo e infantil na capital paulista, Conteúdo:   A BBC Brasil publicou matéria sobre um flagrante feito pelos auditores do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo, do extinto Ministério do Trabalho e Emprego, em oficina que produzia roupas para a marca Brooksfield Donna. Após inspeção em uma das oficinas subcontratadas pela empresa, uma família de bolivianos foi resgatada.  “Sem carteira assinada ou férias, eles trabalhavam e dormiam com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde os locais em que ficavam os vasos sanitários não tinham porta e camas e eram separadas de máquinas de costura por placas de madeira e plástico”, relata a matéria que diz ainda que “os salários dos trabalhadores bolivianos dependiam da quantidade de peças produzidas - R$ 6,00, em média, por roupa costurada. Na cozinha, perto de pilhas de retalhos e muita sujeira, foram encontradas panelas com arroz e macarrão para a alimentação de famílias inteiras”. Apesar da etiqueta da marca estar presente em todas as peças já produzidas, a Broodsfield Donna nega relação com a oficina. 



Informativo CNTRV

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.