Linchamento de Lula é para quebrar classe trabalhadora
Em Curitiba, Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, aponta que tentativa de criminalizar Lula é para tentar intimidar classe trabalhadora
Escrito por: CUT • Publicado em: 11/05/2017 - 08:50 Escrito por: CUT Publicado em: 11/05/2017 - 08:50Divulgação
O Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, participou há pouco do Encontro pela Liberdade de Expressão, em Curitiba (PR), onde movimentos sindical e sociais prestam solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será interrogado pelo juiz Sérgio Moro.
Para o dirigente, a direita fracassou mais uma vez ao acreditar que iriam transformar a capital paranaense em um tribunal de inquisição e destruição de Lula.
“Continuam esquecendo que o Brasil tem democracia, movimento social organizado, povo que luta, enfrenta, não tem medo”, falou.
Ele disse ainda que a defesa de Lula é, na verdade, um combate pela classe trabalhadora. “As pessoas me perguntam se estamos defendendo o Lula e digo que não estamos aqui para defender a pessoa Luiz Inácio Lula da Silva, mas para defender a classe trabalhadora. A perseguição a ele é para mandar recado e tentar quebrar espinha dorsal da classe trabalhadora, pegar o exemplo principal da resistência. É para acabar com Previdência, direitos trabalhistas e liberdades democráticas”, falou.
Vagner ainda criticou a maneira como o Senado decidiu tocar a Reforma Trabalhista e apontou que a CUT fará resistência e não aceita conchavo para retirada de direitos.
“No mesmo dia em que estamos aqui, Senado faz manobra leviana de fazer passar toda a discussão da Reforma Trabalhista, votando o mesmo texto vil no Senado que saiu da Câmara. Fizemos conversa com senadores para tramitação democrática e resolveram que amanhã (11) e terça (16) têm audiência pública para depois votar o texto. Já ouvi dizer que foi combinado com uma ou outra central sindical que vão demandar uma medida provisória para o Temer preservar uma ou outra garantia de direito, mas passando o texto original. A CUT não tem acordo com isso, não se reuniu e não fez nenhum conluio ou conchavo para retirar direitos dos trabalhadores”, falou.