Lideranças discutem “estatutos responsivos”

Termo se refere à necessidade de estatutos sociais dos sindicatos responderem as principais mudanças nas relações de trabalho

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 14/10/2022 - 14:34 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 14/10/2022 - 14:34

Arte: Diego Orejuela

Uma videoconferência realizada na última terça-feira, 11, reuniu cerca de 40 lideranças de diversos sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, entorno de um debate pra lá de propositivo: o que mudar nos estatutos sindicais para responder as mudanças nas relações de trabalho?

A atividade, que integra o Projeto “Novas Relações de Trabalho: Organização e Representação Sindical”, colheu propostas e iniciou um debate para que os sindicatos participantes possam apontar quais mudanças serão necessárias para enfrentar a precarização nas relações e nas condições de trabalho, uma realidade cada vez mais presente nos setores que englobam o ramo vestuário em todas as  regiões do país.

 

O que mudar?

Para Cida Trajano, presidenta da CNTRV, é preciso estabelecer mecanismos jurídicos que possibilitem ampliar a representação, melhorar o nível de organização e autonomia econômica dos sindicatos e pavimentar relações intersindicais como a cooperação entre entidades regionais e globais e instituições afins, por exemplo.

“Há muito o que debater. Estamos diante de uma oportunidade ímpar para atualizarmos as regras do jogo. Claro que há uma limitação imposta pela estrutura sindical do nosso país, mas, em muitos aspectos, é possível avançar”, afirmou a sindicalista.

Propostas como ampliação da base, representação de trabalhadores e trabalhadoras pejotizados, modernização dos métodos para reuniões e assembleias, previsão de um novo modelo de comunicação, contribuição solidária, sindicalização eletrônica, entre outras questões, foram levantadas neste primeiro momento.

 

Próxima agenda

Nos dias 22 e 23 de novembro, em São Paulo, haverá uma oficina presencial onde serão aprofundadas as propostas e construído um plano de comunicação tendo como público alvo trabalhadores e trabalhadoras pejotizados (MEI’s),  intermitentes e informalizados(as).

 

Dados

Está em curso um levantamento em cada base sindical participante do Projeto referente ao número de trabalhadores com Microempresas Individuais abertas nos CNAIs correspondentes às atividades do ramo vestuário. “Esse trabalho, que deverá ser concluído em novembro, nos possibilitará entender em quais setores há maior incidência de pejotizados(as). É um dado fundamental para o debate  e para a implementação de ações futuras”, analisou Trajano.

Título: Lideranças discutem “estatutos responsivos”, Conteúdo: Uma videoconferência realizada na última terça-feira, 11, reuniu cerca de 40 lideranças de diversos sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, entorno de um debate pra lá de propositivo: o que mudar nos estatutos sindicais para responder as mudanças nas relações de trabalho? A atividade, que integra o Projeto “Novas Relações de Trabalho: Organização e Representação Sindical”, colheu propostas e iniciou um debate para que os sindicatos participantes possam apontar quais mudanças serão necessárias para enfrentar a precarização nas relações e nas condições de trabalho, uma realidade cada vez mais presente nos setores que englobam o ramo vestuário em todas as  regiões do país.   O que mudar? Para Cida Trajano, presidenta da CNTRV, é preciso estabelecer mecanismos jurídicos que possibilitem ampliar a representação, melhorar o nível de organização e autonomia econômica dos sindicatos e pavimentar relações intersindicais como a cooperação entre entidades regionais e globais e instituições afins, por exemplo. “Há muito o que debater. Estamos diante de uma oportunidade ímpar para atualizarmos as regras do jogo. Claro que há uma limitação imposta pela estrutura sindical do nosso país, mas, em muitos aspectos, é possível avançar”, afirmou a sindicalista. Propostas como ampliação da base, representação de trabalhadores e trabalhadoras pejotizados, modernização dos métodos para reuniões e assembleias, previsão de um novo modelo de comunicação, contribuição solidária, sindicalização eletrônica, entre outras questões, foram levantadas neste primeiro momento.   Próxima agenda Nos dias 22 e 23 de novembro, em São Paulo, haverá uma oficina presencial onde serão aprofundadas as propostas e construído um plano de comunicação tendo como público alvo trabalhadores e trabalhadoras pejotizados (MEI’s),  intermitentes e informalizados(as).   Dados Está em curso um levantamento em cada base sindical participante do Projeto referente ao número de trabalhadores com Microempresas Individuais abertas nos CNAIs correspondentes às atividades do ramo vestuário. “Esse trabalho, que deverá ser concluído em novembro, nos possibilitará entender em quais setores há maior incidência de pejotizados(as). É um dado fundamental para o debate  e para a implementação de ações futuras”, analisou Trajano.



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