Itália: Sindicalistas reforçam campanha por Lula livre e alertam sobre Bolsonaro
Secretária de Comunicação da CNTRV, Márcia Viana, participou do congresso da CGIL, maior central sindical italiana
Escrito por: Redação CUT/SP • Publicado em: 29/11/2018 - 11:54 Escrito por: Redação CUT/SP Publicado em: 29/11/2018 - 11:54Divulgação CUT/SP
Sindicalistas de uma das maiores centrais sindicais da Europa, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), reafirmaram que irão intensificar a campanha internacional pela liberdade do ex-presidente Lula, preso político desde abril.
Os dirigentes também manifestaram preocupação sobre as ameaças do presidente eleito Jair Bolsonaro à classe trabalhadora brasileira e convocam as entidades e lideranças de esquerda a se unirem na construção de uma frente de luta internacional contra a ascensão da extrema-direita pelo mundo. Esses apontamentos foram incluídos em documento, construído durante o 12º Congresso CGIL Lombardia, realizado na região norte da Itália entre os dias 22 e 25 de novembro.
Para os sindicalistas, está cada vez mais evidente que a prisão de Lula ocorreu para que ele fosse impedido de participar das eleições, abrindo caminho para que um projeto neoliberal ganhasse. “Hoje é ainda mais evidente que o encarceramento de Lula foi um assalto às políticas progressistas que melhoraram as condições de vida do povo brasileiro e um ato instrumental para permitir que seus adversários vencessem as eleições. Adversários que possuem os controles da mídia e de setores importantes da economia”, diz trecho do documento.
A secretária de comunicação da CNTRV, Márcia Viana, que também coordenada a Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, fez parte de uma delegação de sindicalistas brasileiros no Congresso e falou sobre o processo migratório no Brasil. “Havia uma grande expectativa sobre a nossa vinda, pois os companheiros italianos queriam entender o que houve no Brasil que, após um grande crescimento econômico e social, feito durante os governos populares de Lula e Dilma, elege o Bolsonaro. Ao mesmo tempo conseguimos trocar estratégias sobre como atuar diante do avanço de setores da extrema direita, que tem ocorrido por todo o planeta, e que tem acabado com direitos”, afirmou Márcia.
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