Importação de têxteis subiu 240% desde 2007

Escrito por: CNTV CUT • Publicado em: 29/08/2012 - 18:50 Escrito por: CNTV CUT Publicado em: 29/08/2012 - 18:50

As importações de roupas cresceram 240% entre 2007 e 2011, saindo de 23 mil toneladas para 78 mil toneladas. No primeiro semestre deste ano, avançaram mais 30% em relação a igual período de 2011. A participação das roupas vindas no exterior no consumo dos brasileiros saiu de 3% em 2005 para 9% em 2011 e pode chegar a 13% no fim deste ano.

Estes são os principais dados que embasam o pedido da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), protocolado ontem no ministério do Desenvolvimento, para que o governo estabeleça cotas para a importação de vestuário. No documento, a entidade argumenta que, se nada for feito, “o mercado nacional será tomado por importados em 10 anos, o que implicaria no fechamento de cerca de 30 mil confecções e na perda de 1 milhão de empregos diretos”.
O instrumento técnico de defesa comercial escolhido pela Abit é a salvaguarda, que é uma espécie de “trégua” contra um “surto de importações”, em que o setor ganha um período “ajuste” e se compromete com investimentos, para competir com os produtos importados.

Pelas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), não basta que o país demonstre o forte aumento das importações para obter a salvaguarda. É preciso também comprovar que houve um “dano grave” à indústria. Nos documentos apresentados pela Abit, 35 empresas abriram seus números para provar os prejuízos.

A Abit argumenta que só em 2011 foram perdidos 11.729 empregos diretos e que o problema está se tornando mais grave. No primeiro semestre deste ano, a produção nacional de vestuário caiu 13%, enquanto as importações subiram 30%.

Fonte: Portogente

Título: Importação de têxteis subiu 240% desde 2007, Conteúdo: As importações de roupas cresceram 240% entre 2007 e 2011, saindo de 23 mil toneladas para 78 mil toneladas. No primeiro semestre deste ano, avançaram mais 30% em relação a igual período de 2011. A participação das roupas vindas no exterior no consumo dos brasileiros saiu de 3% em 2005 para 9% em 2011 e pode chegar a 13% no fim deste ano. Estes são os principais dados que embasam o pedido da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), protocolado ontem no ministério do Desenvolvimento, para que o governo estabeleça cotas para a importação de vestuário. No documento, a entidade argumenta que, se nada for feito, “o mercado nacional será tomado por importados em 10 anos, o que implicaria no fechamento de cerca de 30 mil confecções e na perda de 1 milhão de empregos diretos”. O instrumento técnico de defesa comercial escolhido pela Abit é a salvaguarda, que é uma espécie de “trégua” contra um “surto de importações”, em que o setor ganha um período “ajuste” e se compromete com investimentos, para competir com os produtos importados. Pelas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), não basta que o país demonstre o forte aumento das importações para obter a salvaguarda. É preciso também comprovar que houve um “dano grave” à indústria. Nos documentos apresentados pela Abit, 35 empresas abriram seus números para provar os prejuízos. A Abit argumenta que só em 2011 foram perdidos 11.729 empregos diretos e que o problema está se tornando mais grave. No primeiro semestre deste ano, a produção nacional de vestuário caiu 13%, enquanto as importações subiram 30%. Fonte: Portogente



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