Federação Democrática dos Sapateiros(as) fecha campanha com reajuste de 8%

Importante vitória dos trabalhadores(as), que unificaram suas lutas e realizaram intensas mobilizações em várias cidades

Escrito por: CNTV CUT • Publicado em: 04/09/2013 - 17:07 Escrito por: CNTV CUT Publicado em: 04/09/2013 - 17:07

A avaliação neste primeiro momento aponta para uma vitória dos trabalhadores e das trabalhadoras nas fábricas de calçados da região do Vale do Sapateiro. Mobilizações intensas ocorreram em várias cidades. Em Dois Irmãos, por exemplo, mais de mil sapateiros e sapateiras saíram às ruas reivindicando melhores salários. Em Sapiranga não foi diferente: trabalhadores por várias vezes cruzaram os braços e pararam a produção.

Em Novo Hamburgo, sapateiros e sapateiras fizeram “vigílias” nas portas de fábricas. Em várias fábricas, os trabalhadores batiam o cartão-ponto e saiam para o pátio, fazendo com que a produção parasse. As vigílias foram uma nova experiência de luta que resultou em mais de 800 sapateiras e sapateiros de braços cruzados.

Sapateiros e Sapateiras de Igrejinha também demonstraram que os trabalhadores tem força e determinação: nesta semana, várias fábricas simplesmente pararam de produzir sapatos. Mais de 500 sapateiros e sapateiras, somente nesta segunda-feira (02/09), não produziram um par de sapatos sequer.

Os trabalhadores e as trabalhadoras sapateiras de Rolante estavam prontos para pararem suas atividades se os patrões continuassem oferecendo reajustes baseados somente na inflação.

Sendo assim, nesta semana, em todas as cidades, as propostas chegaram a 8% de reajuste salarial, e mais a manutenção das cláusulas sociais e os benefícios que a categoria já possui.

Isto representa para as próximas campanhas que os trabalhadores e as trabalhadoras resgataram a sua autoestima. Temos relatos de que as pressões que os trabalhadores e as trabalhadoras das fábricas de calçados fizeram contra os patrões surtiram efeito, demonstrando que paciência tem limite.

Através do apoio da CUT do Vale, da Federação dos Sapateiros, Bancários de Taquara  e da Federação dos Metalúrgicos - que assim que terminou a campanha dos metalúrgicos no estado, se integrou à campanha dos sapateiros – a luta foi unificada, afinal, somos uma só classe, a Classe dos Trabalhadores. Estamos de parabéns!

A CUT do Vale, através do Coordenador Mauri Schorn, e a executiva da Regional, lembram que o papel da CUT Regional é aglutinar os sindicatos para termos mais forças contra as políticas de exploração da força de trabalho na região.

Fonte: CUT do Vale

Título: Federação Democrática dos Sapateiros(as) fecha campanha com reajuste de 8%, Conteúdo: A avaliação neste primeiro momento aponta para uma vitória dos trabalhadores e das trabalhadoras nas fábricas de calçados da região do Vale do Sapateiro. Mobilizações intensas ocorreram em várias cidades. Em Dois Irmãos, por exemplo, mais de mil sapateiros e sapateiras saíram às ruas reivindicando melhores salários. Em Sapiranga não foi diferente: trabalhadores por várias vezes cruzaram os braços e pararam a produção. Em Novo Hamburgo, sapateiros e sapateiras fizeram “vigílias” nas portas de fábricas. Em várias fábricas, os trabalhadores batiam o cartão-ponto e saiam para o pátio, fazendo com que a produção parasse. As vigílias foram uma nova experiência de luta que resultou em mais de 800 sapateiras e sapateiros de braços cruzados. Sapateiros e Sapateiras de Igrejinha também demonstraram que os trabalhadores tem força e determinação: nesta semana, várias fábricas simplesmente pararam de produzir sapatos. Mais de 500 sapateiros e sapateiras, somente nesta segunda-feira (02/09), não produziram um par de sapatos sequer. Os trabalhadores e as trabalhadoras sapateiras de Rolante estavam prontos para pararem suas atividades se os patrões continuassem oferecendo reajustes baseados somente na inflação. Sendo assim, nesta semana, em todas as cidades, as propostas chegaram a 8% de reajuste salarial, e mais a manutenção das cláusulas sociais e os benefícios que a categoria já possui. Isto representa para as próximas campanhas que os trabalhadores e as trabalhadoras resgataram a sua autoestima. Temos relatos de que as pressões que os trabalhadores e as trabalhadoras das fábricas de calçados fizeram contra os patrões surtiram efeito, demonstrando que paciência tem limite. Através do apoio da CUT do Vale, da Federação dos Sapateiros, Bancários de Taquara  e da Federação dos Metalúrgicos - que assim que terminou a campanha dos metalúrgicos no estado, se integrou à campanha dos sapateiros – a luta foi unificada, afinal, somos uma só classe, a Classe dos Trabalhadores. Estamos de parabéns! A CUT do Vale, através do Coordenador Mauri Schorn, e a executiva da Regional, lembram que o papel da CUT Regional é aglutinar os sindicatos para termos mais forças contra as políticas de exploração da força de trabalho na região. Fonte: CUT do Vale



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