Título: Depoimentos de Lula e Marisa foram suspensos após constatação de perseguição política, Conteúdo:   São Paulo – O depoimento de Lula e Marisa sobre o caso “Triplex”  teve uma reviravolta. O Conselho Nacional do Ministério Público reconheceu que o trâmite ocorreu em desconformidade às regras do MP e mandou suspender os depoimentos. Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula, afirmou que o ex-Presidente da República estava disposto a comparecer e reiterar que nada tem a ver com a propriedade do apartamento do Guarujá, que sua família pretendia adquirir por meio de uma cooperativa de crédito, mas desistiu em 2010.   O Conselheiro do CMMP, Valter Shuenquener de Araújo, reconheceu que o processo deveria ter entrado no sistema de distribuição do Ministério Público. Se o trâmite tivesse sido respeitado, o caso iria para a 1.º Vara. O Promotor que intimou Lula e Marisa, Cássio Conserino, é da 2.º Vara.   O autor do pedido foi o Deputado Federal Paulo Teixeira (PT) que considerou ainda que o trâmite, da forma que ocorreu, apresenta “flagrante perseguição política”. Ele participou do protesto e afirmou, em entrevista à Rede Brasil Atual, qeu"o promotor que quis abusar de suas prerrogativas para incriminar o presidente Lula não tinha o direito de conduzir esse processo".   Protestos Cerca de 2500 manifestantes ocuparam parte da Av Dr. Abrahão Ribeiro, em frente o Fórum Criminal da BarraFunda em São Paulo. Do outro lado se posicionaram não mais de 50 integrantes de movimentos conservadores clamando a volta da ditadura militar e o “fora Dilma”. Raivosos, atiravam objetos sobre o grupo que denunciava o uso político do Ministério Público contra o ex-Presidente Lula. Para o Presidente da Federação Coureira do Brasil, José Carlos Guedes, que participou da manifestação, o Ministério Público de São Paulo está sendo totalmente partidário. “Não tratam da mesma forma o roubo da Merenda Pública de SP, a roubalheira nas obras do metrô e outros crimes que têm ligação com o  primeiro escalão do PSDB. Por outro lado, tratam Lula e Marisa como réus, sob acusações de fontes mais que duvidosas e sem prova nenhuma. Há claramente um desvio de função do MP com objetivo político”, considerou.