Curso do Macrossetor da Indústria da CUT debate negociação coletiva

Primeira aula do módulo 2 contou com intercâmbio para troca de experiências entre Brasil e Estados Unidos

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 14/05/2021 - 10:52 • Última modificação: 14/05/2021 - 11:27 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 14/05/2021 - 10:52 Última modificação: 14/05/2021 - 11:27

Divulgação

                Nesta terça-feira, 11, dirigentes sindicais dos diversos ramos que compõem o Macrossetor da Indústria da CUT na região sudeste participaram do segundo módulo do curso denominado Formação e Capacitação Sindical: Resistência, Organização e Luta. O projeto é desenvolvido em parceria com o Solidarity Center e é composto por 3 módulos. Saiba mais AQUI.

                 O primeiro módulo abordou o tema “Organização Sindical” e foi desenvolvido em abril desse ano, também de forma virtual (Saiba mais). Já a segunda etapa do programa, debate a importância da negociação coletiva frente aos desmontes de direitos na era Temer e Bolsonaro. Sobre o tema, foi produzido um vídeo que fala sobre as garantias promovidas pelos sindicatos por meio da negociação coletiva e os desafios frente a garantia de direitos, benefícios e reajustes. Assista o vídeo AQUI.

 

Impactos da negociação coletiva

                A partir de uma pesquisa realizada com os cursistas (acesse AQUI) e uma apresentação do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicas, Dieese, o módulo apresentou os impactos e importância da negociação coletiva frente à pandemia. “As paralisações realizadas pelos trabalhadores da indústria em 2020, em sua maioria, foram defensivas. Muitas greves se deram por pagamentos em atraso e manutenção do emprego. Apesar do cenário ter sido ruim de forma geral, as negociações coletivas garantiram direitos, salários e benefícios durante a pandemia”, destacou Luis Ribeiro, técnico do Dieese.

Luis Ribeiro, do DieeseLuis Ribeiro, do Dieese

 

Intercâmbio

                Jason Bocaccio, Sênior em Organização do Departamento de Fortalecimento Sindical do Solidarity Center, participou da atividade e falou sobre os desafios da organização dos sindicatos e da negociação coletiva nos Estados Unidos. Sua palestra, traduzida de forma simultânea, abordou a trajetória do sindicalismo norte-americano na era Trump e as expectativas a partir da eleição de Joe Biden. “De forma geral, o cenário já começou a mudar, mas ainda estamos no campo da expectativa. Esperamos que o novo governo promova avanços, mas sabemos que nossa organização e  mobilização é decisiva para o que as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras sejam vitoriosas”, apontou Bocaccio.

Jaso Bocaccio, do Solidarity CenterJaso Bocaccio, do Solidarity Center

 

Aula 2

                Na próxima terça-feira, 18, será realizada a segunda aula do módulo 2. Segundo a programação, sob responsabilidade da educadora Milena Leão, estão previstos temas como estratégias para o fortalecimento da negociação coletiva e o papel das cláusulas sociais.

Milena Leão é a educadora do Módulo 2Milena Leão é a educadora do Módulo 2

Título: Curso do Macrossetor da Indústria da CUT debate negociação coletiva, Conteúdo:                 Nesta terça-feira, 11, dirigentes sindicais dos diversos ramos que compõem o Macrossetor da Indústria da CUT na região sudeste participaram do segundo módulo do curso denominado Formação e Capacitação Sindical: Resistência, Organização e Luta. O projeto é desenvolvido em parceria com o Solidarity Center e é composto por 3 módulos. Saiba mais AQUI.                  O primeiro módulo abordou o tema “Organização Sindical” e foi desenvolvido em abril desse ano, também de forma virtual (Saiba mais). Já a segunda etapa do programa, debate a importância da negociação coletiva frente aos desmontes de direitos na era Temer e Bolsonaro. Sobre o tema, foi produzido um vídeo que fala sobre as garantias promovidas pelos sindicatos por meio da negociação coletiva e os desafios frente a garantia de direitos, benefícios e reajustes. Assista o vídeo AQUI.   Impactos da negociação coletiva                 A partir de uma pesquisa realizada com os cursistas (acesse AQUI) e uma apresentação do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicas, Dieese, o módulo apresentou os impactos e importância da negociação coletiva frente à pandemia. “As paralisações realizadas pelos trabalhadores da indústria em 2020, em sua maioria, foram defensivas. Muitas greves se deram por pagamentos em atraso e manutenção do emprego. Apesar do cenário ter sido ruim de forma geral, as negociações coletivas garantiram direitos, salários e benefícios durante a pandemia”, destacou Luis Ribeiro, técnico do Dieese.   Intercâmbio                 Jason Bocaccio, Sênior em Organização do Departamento de Fortalecimento Sindical do Solidarity Center, participou da atividade e falou sobre os desafios da organização dos sindicatos e da negociação coletiva nos Estados Unidos. Sua palestra, traduzida de forma simultânea, abordou a trajetória do sindicalismo norte-americano na era Trump e as expectativas a partir da eleição de Joe Biden. “De forma geral, o cenário já começou a mudar, mas ainda estamos no campo da expectativa. Esperamos que o novo governo promova avanços, mas sabemos que nossa organização e  mobilização é decisiva para o que as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras sejam vitoriosas”, apontou Bocaccio.   Aula 2                 Na próxima terça-feira, 18, será realizada a segunda aula do módulo 2. Segundo a programação, sob responsabilidade da educadora Milena Leão, estão previstos temas como estratégias para o fortalecimento da negociação coletiva e o papel das cláusulas sociais.



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