Conselheiras dos Direitos da Mulher de Sorocaba sofrem ameaça com bala de arma de fogo

Presidenta do órgão encontrou bala de arma de fogo dentro de armário na sala institucional do Conselho

Escrito por: Redação STI Vestuário de Sorocaba • Publicado em: 20/12/2021 - 17:19 Escrito por: Redação STI Vestuário de Sorocaba Publicado em: 20/12/2021 - 17:19

Dra. Emanuela Barros, presidenta do Conselho dos Direitos da Mulher de Sorocaba, denuncia ameaça

Um fato ocorrido no último dia 19, deixou as participantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Sorocaba (CMDM) e entidades representativas, dentre elas, o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores no Vestuário de Sorocaba, indignados.

Na ocasião, o Conselho recebeu um novo armário contendo uma bala de arma de fogo dentro. “O que querem dizer com este ato? Trata-se de uma ameaça?” questionou a advogada e presidenta do Conselho, Emanuela Barros, em Live transmitida pela página oficial do CMDM no Facebook.

Diante da gravidade do fato, foi aberto um boletim de ocorrência. Um ofício foi enviado à Secretaria da Cidadania no município de Sorocaba, exigindo apuração e providências sobre a ameaça.

Para Fernanda Viana, representante do Sindicato junto ao Conselho, a ameaça reflete o ambiente de violência contra as mulheres, inúmeras vezes estimulado pelo presidente da república e seus seguidores.

“Este armário é patrimônio do município de Sorocaba e o acesso deveria ser restrito, portanto, fácil de ser rastreado. Num país onde o próprio presidente, que é extremamente armamentista, incentiva a violência de gênero, fatos como estes não podem passar impune, seja em governos bolsonaristas, como, infelizmente, é o caso de Sorocaba, ou não”, destacou.

Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, também classifica o episódio como gravíssimo. “Trata-se de uma ameaça à vida das mulheres que fazem parte do Conselho e cumprem com seu papel de cobrar medidas do município para o fim da violência de gênero. Além de um ato de violência, o episódio revela a fragilidade de um local público frente à segurança das pessoas. O município de Sorocaba deve uma explicação não só ao CMDM, mas para toda a sociedade”, cobra a sindicalista.

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/SP emitiu nota pública sobre o caso, assim como outras entidades e personalidades públicas. Confira https://bit.ly/3J5tk2T

Título: Conselheiras dos Direitos da Mulher de Sorocaba sofrem ameaça com bala de arma de fogo, Conteúdo: Um fato ocorrido no último dia 19, deixou as participantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Sorocaba (CMDM) e entidades representativas, dentre elas, o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores no Vestuário de Sorocaba, indignados. Na ocasião, o Conselho recebeu um novo armário contendo uma bala de arma de fogo dentro. “O que querem dizer com este ato? Trata-se de uma ameaça?” questionou a advogada e presidenta do Conselho, Emanuela Barros, em Live transmitida pela página oficial do CMDM no Facebook. Diante da gravidade do fato, foi aberto um boletim de ocorrência. Um ofício foi enviado à Secretaria da Cidadania no município de Sorocaba, exigindo apuração e providências sobre a ameaça. Para Fernanda Viana, representante do Sindicato junto ao Conselho, a ameaça reflete o ambiente de violência contra as mulheres, inúmeras vezes estimulado pelo presidente da república e seus seguidores. “Este armário é patrimônio do município de Sorocaba e o acesso deveria ser restrito, portanto, fácil de ser rastreado. Num país onde o próprio presidente, que é extremamente armamentista, incentiva a violência de gênero, fatos como estes não podem passar impune, seja em governos bolsonaristas, como, infelizmente, é o caso de Sorocaba, ou não”, destacou. Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, também classifica o episódio como gravíssimo. “Trata-se de uma ameaça à vida das mulheres que fazem parte do Conselho e cumprem com seu papel de cobrar medidas do município para o fim da violência de gênero. Além de um ato de violência, o episódio revela a fragilidade de um local público frente à segurança das pessoas. O município de Sorocaba deve uma explicação não só ao CMDM, mas para toda a sociedade”, cobra a sindicalista. A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/SP emitiu nota pública sobre o caso, assim como outras entidades e personalidades públicas. Confira https://bit.ly/3J5tk2T



Informativo CNTRV

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.