Confecções do ABC: Trabalhadores da Valisere fecham acordo da campanha salarial 2016

Índice de 9,5% será aplicado nos salários e benefícios

Escrito por: Comunicação CNTV/CUT • Publicado em: 08/07/2016 - 19:37 Escrito por: Comunicação CNTV/CUT Publicado em: 08/07/2016 - 19:37

 

Em assembleia realizada no dia 1 de julho, os trabalhadores e trabalhadoras da Valisere, maior empresa de confecções do ABC paulista, aprovaram a contraproposta patronal sobre as reivindicações da campanha salarial 2016.  Os salários e benefícios de cerca de 180 trabalhadores serão reajustados em 9,5%.  “Todos os anos, a empresa propõe retirar alguma conquista no Acordo Coletivo. Em 2016 não foi diferente. A Valisere fechou o setor de costura em Mauá e demitiu cerca de 100 operárias. Apesar do cenário negativo, os trabalhadores se mantiveram mobilizados e não aceitaram o retrocesso nos direitos conquistados com muita luta no decorrer dos últimos anos”, afirma a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores/as em Confecção do ABC, Aparecida Ferreira Leite, a Cidinha.

Benefícios
O reajuste de 9,5% também será aplicado em todos os benefícios. De acordo com Cidinha, o novo valor do auxílio creche será de R$ 410,00. “Esta é uma conquista muito importante para as trabalhadoras da Valisere. Manter o auxílio creche reajustado significa uma vitória”, ressalta a sindicalista. As negociações realizadas entre o sindicato, que é filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), e a empresa, resultaram ainda na manutenção do plano de saúde familiar e gratuito, bem como do reembolso de 50% dos valores gastos em medicamentos por seus funcionários e funcionárias.

Índice
Apesar do índice de 9,5% ser um pouco inferior à inflação medida pelo Instituto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 9,83% no período de abril/2015 a abril/2016, Cidinha reforça que “aceita-lo foi uma decisão dos próprios trabalhadores, já que a empresa chegou a oferecer o índice completo, contudo, parcelado”. Para a sindicalista, os pontos positivos da campanha salarial na Valisere se referem ao envolvimento da categoria e tomada de decisões em conjunto com o sindicato. “Os trabalhadores estavam mobilizados. Rejeitaram o retrocesso e tomaram as decisões de forma unânime para o fechamento do Acordo”, explicou. Cidinha frisa ainda que o Acordo só é valido para a Valisere e que a campanha salarial nas demais empresas da base do Sindicato continua.

Título: Confecções do ABC: Trabalhadores da Valisere fecham acordo da campanha salarial 2016, Conteúdo:   Em assembleia realizada no dia 1 de julho, os trabalhadores e trabalhadoras da Valisere, maior empresa de confecções do ABC paulista, aprovaram a contraproposta patronal sobre as reivindicações da campanha salarial 2016.  Os salários e benefícios de cerca de 180 trabalhadores serão reajustados em 9,5%.  “Todos os anos, a empresa propõe retirar alguma conquista no Acordo Coletivo. Em 2016 não foi diferente. A Valisere fechou o setor de costura em Mauá e demitiu cerca de 100 operárias. Apesar do cenário negativo, os trabalhadores se mantiveram mobilizados e não aceitaram o retrocesso nos direitos conquistados com muita luta no decorrer dos últimos anos”, afirma a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores/as em Confecção do ABC, Aparecida Ferreira Leite, a Cidinha. Benefícios O reajuste de 9,5% também será aplicado em todos os benefícios. De acordo com Cidinha, o novo valor do auxílio creche será de R$ 410,00. “Esta é uma conquista muito importante para as trabalhadoras da Valisere. Manter o auxílio creche reajustado significa uma vitória”, ressalta a sindicalista. As negociações realizadas entre o sindicato, que é filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), e a empresa, resultaram ainda na manutenção do plano de saúde familiar e gratuito, bem como do reembolso de 50% dos valores gastos em medicamentos por seus funcionários e funcionárias. Índice Apesar do índice de 9,5% ser um pouco inferior à inflação medida pelo Instituto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 9,83% no período de abril/2015 a abril/2016, Cidinha reforça que “aceita-lo foi uma decisão dos próprios trabalhadores, já que a empresa chegou a oferecer o índice completo, contudo, parcelado”. Para a sindicalista, os pontos positivos da campanha salarial na Valisere se referem ao envolvimento da categoria e tomada de decisões em conjunto com o sindicato. “Os trabalhadores estavam mobilizados. Rejeitaram o retrocesso e tomaram as decisões de forma unânime para o fechamento do Acordo”, explicou. Cidinha frisa ainda que o Acordo só é valido para a Valisere e que a campanha salarial nas demais empresas da base do Sindicato continua.



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