Comitê Executivo da IndustriALL apoia manifestações no Brasil
Os representantes sindicais de todas as partes do mundo, presentes na reunião do Comitê Executivo da indústria no Sri Lanka, manifestaram hoje a sua solidariedade para com as centrais brasileiras
Escrito por: Redação CNTRV com informações da IndustriALL Global Union • Publicado em: 10/11/2017 - 13:49 • Última modificação: 10/11/2017 - 14:27 Escrito por: Redação CNTRV com informações da IndustriALL Global Union Publicado em: 10/11/2017 - 13:49 Última modificação: 10/11/2017 - 14:27Divulgação IndustriALL Cida Trajano, presidenta da CNTRV faz parte da delegação brasileira
Reunido em Colombo, no Sri Lanka, o Comitê Executivo da IndustriALL Global Union declarou apoio às organizações sindicais brasileiras que realizam, nesta sexta-feira, 10, o Dia Nacional de Mobilização em defesa dos direitos. A decisão ocorreu na quinta-feira, 9, quando os membros brasileiros do Comitê falaram sobre a retirada de direitos promovida por Michel Temer (PMDB) e seus aliados no Congresso.
Cida Trajano, presidenta da CNTRV (que participa da reunião do Comitê) reforçou a posição da delegação de que "um governo golpista e ilegítimo está destruindo direitos e abrindo caminho para o aumento do trabalho precário e da escravidão no Brasil".
O sindicalista brasileiro Edson Bicalho, que é membro do Comitê Executivo da IndustriALL, falou para as lideranças globais sobre o retrocesso que a Reforma Sindical representa ao povo brasileiro. “Temos um Governo que está destruindo as conquistas de anos de luta da classe trabalhadora e fazendo com que o trabalho seja totalmetne precário. Agora, o Governo tenta acabar com os sindicatos. Precisamos do apoio da IndustriALL e o de seu Comitê Executivo para fortalecer no Dia Nacional de Luta em 10 de novembro", conclamou.
Em trecho de uma matéria publicada em seus canais eletrônicos, a IndustriALL afirma que "a Reforma Sindical brasileira reduz os direitos conquistados por meio da luta sindical". A resolução aprovada pelo Comitê da IndusrtriALL revela a preocupação das entidades internacionais sobre a conjuntura brasileira.
Em nota, a IndustriaLL afirma que a nova legislação trabalhista do Brasil é extremamente prejudicial à medida em que possilita acordos individuais que tendem a aumentar a carga horária. A entidade também citou a terceirização e quarteirização generalizada como um ponto negativo à nova ordem jurídica trabalhista brasileira e citou como importante a iniciativa da CUT em coletar assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que anula a Reforma.