Título: CNTV presente a I Conferência Regional do IndustriALL, Conteúdo: O sindicato global IndustriALL, que reúne entidades sindicais dos setores químico, metalúrgico e têxtil, realizou no início de maio sua 1ª Conferência Regional para América Latina e Caribe. Para sediar o evento e suas atividades correlacionadas foi escolhida a cidade de Bogotá, na Colômbia, como forma de expressar o apoio e solidariedade das lideranças sindicais da região diante da violação sistemática dos direitos humanos e sindicais que acontece naquele país. Estiveram presentes sindicatos de todos os países da América Latina. A CNTV-CUT, representada pela presidenta Cida Trajano, integrou a delegação de entidades sindicais brasileiras. Depois de realizar o Seminário Regional de Juventude para América Latina e Caribe, no dia 6, a Conferência de Mulheres, no dia 7, e as audiencias dos sindicalistas com o representando do Ministério do Trabalho e a vice presidência da República da Colômbia, a Primeira Conferencia Regional do IndustriALL para America Latina e Caribe aconteceu nos dias 7 e 8, com a participação de delegados das entidades sindicais da indústria, minério, energia, metalomecânica, siderúrgica, química, papeleira e têxtil, a fim de aprofundar temas como a unidade, solidariedade, juventude e gênero, além do combate à precarização/terceirização e em defesa do trabalho decente para todos. Cota de 40% O destaque da Conferência de Mulheres da América Latina e Caribe foi a deliberação por uma cota mínima de 40% de participação de mulheres na estrutura de funcionamento, nos cursos e em todas as atividades do sindicato global IndustriALL, que será defendida na Conferência Regional. “Vimos aqui que os desafios são os mesmos para os trabalhadores e trabalhadoras da América Latina e Caribe e que precisamos nos unir para continuar avançando na nossa construção de um mundo mais justo”, comentou a presidenta Cida Trajano.   De acordo com Cida, a cota de 40% para as mulheres adotada pelo IndustriALL servirá de referência para as outras conferencias do sindicato global na Ásia e na Europa.  “A nossa luta é cotidiana e é por isso que não podemos deixar de acreditar no mundo que queremos”, destacou.