CNTV participa de Seminário do Macrosetor da Indústria em Pernambuco

Trabalhos foram antecedidos por apresentações sobre crescimento do estado na área industrial e o momento político-econômico de Pernambuco

Escrito por: Gislene Madarazo - CNTV CUT • Publicado em: 08/05/2013 - 13:55 Escrito por: Gislene Madarazo - CNTV CUT Publicado em: 08/05/2013 - 13:55

Dando continuidade às discussões dos macrosetores organizadas pela CUT, foi realizado nos dias 29 e 30 de abril, em Recife, o Seminário do Macro Setor Indústria de Pernambuco, que reuniu mais de 30 sindicalistas vinculados à base CUTista dos Ramos dos metalúrgicos, químicos, construção civil, Vestuário (Tecelões), gráficos, borracha e bebidas.

A atividade contou com a presença de presidente da  Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e a participação da coordenadora da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT), Lucineide Varjão; do secretário-adjunto de formação da CUT, Admirson Junior (Greg); do presidente da CUT/PE, Carlos Veras; da vice-presidente do Sindicato dos Gráficos, Lidyane Araújo; do coordenador do Sindbeb, Severino Martins; e do representante da CNTV Herman Francisco, presidente eleito do Sindicato dos Tecelões de Paulista (PE).

Antecendo os trabalhos houve apresentações, seguidas de debates, com José Henrique Artigas, da Universidade Federal da Paraíba, que abordou o tema “Distribuição de renda, igualdade e cidadania”, com ênfase no crescimento do estado de Pernambuco na área industrial, e Jaqueline Natal, do DIEESE, que falou sobre o momento político-econômico de Pernambuco com dados de todos os setores envolvidos no Macrosetor.

Também participaram do ramo do vestuário os companheiros Edison Marculino (presidente do Sind. dos Tecelões do Paulista e vice-presidente da Federação do Vestuário do Norte Nordeste), Berto Café (presidente do Sind. Têxtil de Petrolina/PE) e Luiz Carlos (Diretor do Sind. Têxtil de Escada- PE).

China brasileira

O palestrante professor José Henrique Artigas afirmou que o Estado de  Pernambuco é o que mais cresce no Brasil e que mais concentra investimentos industriais. No entanto, apresenta uma série de problemas de ordem social e trabalhista que cabe aos trabalhadores organizados enfrentar ao lado do governo e dos empresários. "Hoje, a participação dos trabalhadores ainda é tímida, por isso, é preciso discutir mais sobre as pesrpectivas de futuro da classe trabalhadora numa forma integrada, em uma plataforma de desenvolvimento com equidade e distribuição de renda", disse.

De acordo com Artigas, Pernambuco se destaca no cenário nacional como um dos maiores centros de desenvolvimento econômico do Brasil , sendo considerada com a ““China brasileira”, porque apresenta um crescimento rápido e consistente que as demais regiões. Porém,  esse bom desempenho da economia estadual não se reflete nos salários, nas condições de trabalho e na distribuição de renda para os trabalhadores.

Ele acrescentou ainda que existe um desafio histórico para o Brasil em todos os momentos de desenvolvimentismo. "O pais cresce economicamente, mas não distribui renda e quando distribui, não garante cidadania para todos e políticas sociais. Dinheiro compra bens, mas não compra direitos. Uma coisa é aumentar a renda, outra é garantir cidadania. Cidadania nãa se compra co  dinheiro, mas só se conquista com luta” afirmou.

Na opinião geral dos dirigentes sindicais que participaram da atividade, transformar crescimento econômico em bem-estar para todos é um grande desafio. eles têm claro que o crescimento econômico refere-se ao desenvolvimento da economia de um pais, baseado na produção interna e externa (PIB e PNB) nacionais, já Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende as necessidades da população sem comprometer as futuras gerações, ou seja, um desenvolvimento econômico equilibrado e estável.

Ao final dos trabalhos, os participantes do 1º Encontro do Macrosetor da Indústria se uniram as demais categorias na comemoração do Dia do Trabalhador,com a realização de uma passeata  pelo centro do Recife, promovida pela CUT-PE, reunindo trabalhadores do campo, da cidade, da iniciativa privada e do serviço público.

Com informações do Sindicato dos Tecelões de Paulista (PE) e da CUT Nacional

Título: CNTV participa de Seminário do Macrosetor da Indústria em Pernambuco, Conteúdo: Dando continuidade às discussões dos macrosetores organizadas pela CUT, foi realizado nos dias 29 e 30 de abril, em Recife, o Seminário do Macro Setor Indústria de Pernambuco, que reuniu mais de 30 sindicalistas vinculados à base CUTista dos Ramos dos metalúrgicos, químicos, construção civil, Vestuário (Tecelões), gráficos, borracha e bebidas. A atividade contou com a presença de presidente da  Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e a participação da coordenadora da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT), Lucineide Varjão; do secretário-adjunto de formação da CUT, Admirson Junior (Greg); do presidente da CUT/PE, Carlos Veras; da vice-presidente do Sindicato dos Gráficos, Lidyane Araújo; do coordenador do Sindbeb, Severino Martins; e do representante da CNTV Herman Francisco, presidente eleito do Sindicato dos Tecelões de Paulista (PE). Antecendo os trabalhos houve apresentações, seguidas de debates, com José Henrique Artigas, da Universidade Federal da Paraíba, que abordou o tema “Distribuição de renda, igualdade e cidadania”, com ênfase no crescimento do estado de Pernambuco na área industrial, e Jaqueline Natal, do DIEESE, que falou sobre o momento político-econômico de Pernambuco com dados de todos os setores envolvidos no Macrosetor. Também participaram do ramo do vestuário os companheiros Edison Marculino (presidente do Sind. dos Tecelões do Paulista e vice-presidente da Federação do Vestuário do Norte Nordeste), Berto Café (presidente do Sind. Têxtil de Petrolina/PE) e Luiz Carlos (Diretor do Sind. Têxtil de Escada- PE). China brasileira O palestrante professor José Henrique Artigas afirmou que o Estado de  Pernambuco é o que mais cresce no Brasil e que mais concentra investimentos industriais. No entanto, apresenta uma série de problemas de ordem social e trabalhista que cabe aos trabalhadores organizados enfrentar ao lado do governo e dos empresários. "Hoje, a participação dos trabalhadores ainda é tímida, por isso, é preciso discutir mais sobre as pesrpectivas de futuro da classe trabalhadora numa forma integrada, em uma plataforma de desenvolvimento com equidade e distribuição de renda", disse. De acordo com Artigas, Pernambuco se destaca no cenário nacional como um dos maiores centros de desenvolvimento econômico do Brasil , sendo considerada com a ““China brasileira”, porque apresenta um crescimento rápido e consistente que as demais regiões. Porém,  esse bom desempenho da economia estadual não se reflete nos salários, nas condições de trabalho e na distribuição de renda para os trabalhadores. Ele acrescentou ainda que existe um desafio histórico para o Brasil em todos os momentos de desenvolvimentismo. "O pais cresce economicamente, mas não distribui renda e quando distribui, não garante cidadania para todos e políticas sociais. Dinheiro compra bens, mas não compra direitos. Uma coisa é aumentar a renda, outra é garantir cidadania. Cidadania nãa se compra co  dinheiro, mas só se conquista com luta” afirmou. Na opinião geral dos dirigentes sindicais que participaram da atividade, transformar crescimento econômico em bem-estar para todos é um grande desafio. eles têm claro que o crescimento econômico refere-se ao desenvolvimento da economia de um pais, baseado na produção interna e externa (PIB e PNB) nacionais, já Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende as necessidades da população sem comprometer as futuras gerações, ou seja, um desenvolvimento econômico equilibrado e estável. Ao final dos trabalhos, os participantes do 1º Encontro do Macrosetor da Indústria se uniram as demais categorias na comemoração do Dia do Trabalhador,com a realização de uma passeata  pelo centro do Recife, promovida pela CUT-PE, reunindo trabalhadores do campo, da cidade, da iniciativa privada e do serviço público. Com informações do Sindicato dos Tecelões de Paulista (PE) e da CUT Nacional



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