CNTV-CUT se prepara para participar da 7ª Marcha a Brasília no dia 6 de março

Comissão das centrais sindicais terá audiência com a presidenta Dilma para apresentação da pauta de reivindicações dos trabalhadores(as)

Escrito por: CNTV CUT • Publicado em: 15/02/2013 - 16:18 Escrito por: CNTV CUT Publicado em: 15/02/2013 - 16:18

 

A CNTV-CUT já iniciou os preparativos para a participação dos sindicatos e federações do ramo na Marcha pela Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais para o próximo dia 6 de março, em Brasília. Entre outras reivindicações, a marcha irá cobrar do governo e do congresso a redução da jornada, o fim do fator previdenciário, a retomada do investimento público e contrapartidas sociais.

Serão confeccionadas camisetas, bandeiras e faixas e também um balão promocional (blimp) com o logo da CNTV CUT. A previsão é que comparecem 250 pessoas, somando as delegações com ônibus próprio da capital paulista e da Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, além das delegações que se integrarão aos ônibus das sedes estaduais e subsedes da CUT por todo o Brasil.

“Queremos mostrar a mobilização dos trabalhadores(as) do ramo e reforçar as reivindicações da nossa pauta, em especial a da exigência de contrapartidas sociais das empresas beneficiadas com investimentos públicos.  Em dezembro, a Vulcabras/Azaleia, que já se beneficiou de investimentos do BNDES e de verbas de governos estaduais, decidiu fechar 12 fábricas na Bahia, demitindo cerca de 4 mil trabalhadores. Isso precisa mudar, precisamos cobrar responsabilidade social das empresas”, ressalta a presidenta da CNTV CUT, Cida Trajano.

A Marcha

CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT vão somar energia para mobilizar dezenas de milhares de pessoas até a Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 6 de março, “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”. O objetivo é unificar o sindicalismo brasileiro para que este retome o seu protagonismo e exerça pressão sobre o governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno e garantindo contrapartidas sociais.

Entre as bandeiras do movimento estão a redução da jornada para 40 horas semanais – que segundo estudos do Dieese tem potencial para gerar mais de dois milhões de empregos-; fim do Fator Previdenciário; Reforma agrária – com o assentamento de 200 mil famílias; 10% do PIB para a educação; 10% do PIB para a saúde; a regulamentação da Convenção 151 da OIT – que garante a negociação coletiva no serviço público; a ratificação da Convenção 158 – que combate a demissão imotivada - e a valorização dos trabalhadores aposentados e pensionistas.

Audiência com Dilma

No mesmo dia da Marcha, a presidenta Dilma receberá uma comissão de representantes das centrais sindicais, que apresentarão os pontos da pauta de reivindicações dos trabalhadores. De acordo com o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas, que se reuniu com a presidenta no dia 5 de fevereiro passado, Dilma se comprometeu a receber pessoalmente a comissão.

Vagner Freitas disse que a presidenta não adiantou nenhuma avaliação sobre que pontos da pauta das centrais poderão ser atendidos. Na negociação é que vai haver a discussão sobre os possíveis avanços, explicou. "A presidenta não disse que vai concordar, ela disse que a negociação com o movimento sindical é bastaste importante, porque representa os trabalhadores, e que ela vai dar essa importância nos recebendo para essa pauta".

Título: CNTV-CUT se prepara para participar da 7ª Marcha a Brasília no dia 6 de março, Conteúdo:   A CNTV-CUT já iniciou os preparativos para a participação dos sindicatos e federações do ramo na Marcha pela Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais para o próximo dia 6 de março, em Brasília. Entre outras reivindicações, a marcha irá cobrar do governo e do congresso a redução da jornada, o fim do fator previdenciário, a retomada do investimento público e contrapartidas sociais. Serão confeccionadas camisetas, bandeiras e faixas e também um balão promocional (blimp) com o logo da CNTV CUT. A previsão é que comparecem 250 pessoas, somando as delegações com ônibus próprio da capital paulista e da Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, além das delegações que se integrarão aos ônibus das sedes estaduais e subsedes da CUT por todo o Brasil. “Queremos mostrar a mobilização dos trabalhadores(as) do ramo e reforçar as reivindicações da nossa pauta, em especial a da exigência de contrapartidas sociais das empresas beneficiadas com investimentos públicos.  Em dezembro, a Vulcabras/Azaleia, que já se beneficiou de investimentos do BNDES e de verbas de governos estaduais, decidiu fechar 12 fábricas na Bahia, demitindo cerca de 4 mil trabalhadores. Isso precisa mudar, precisamos cobrar responsabilidade social das empresas”, ressalta a presidenta da CNTV CUT, Cida Trajano. A Marcha CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT vão somar energia para mobilizar dezenas de milhares de pessoas até a Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 6 de março, “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”. O objetivo é unificar o sindicalismo brasileiro para que este retome o seu protagonismo e exerça pressão sobre o governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno e garantindo contrapartidas sociais. Entre as bandeiras do movimento estão a redução da jornada para 40 horas semanais – que segundo estudos do Dieese tem potencial para gerar mais de dois milhões de empregos-; fim do Fator Previdenciário; Reforma agrária – com o assentamento de 200 mil famílias; 10% do PIB para a educação; 10% do PIB para a saúde; a regulamentação da Convenção 151 da OIT – que garante a negociação coletiva no serviço público; a ratificação da Convenção 158 – que combate a demissão imotivada - e a valorização dos trabalhadores aposentados e pensionistas. Audiência com Dilma No mesmo dia da Marcha, a presidenta Dilma receberá uma comissão de representantes das centrais sindicais, que apresentarão os pontos da pauta de reivindicações dos trabalhadores. De acordo com o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas, que se reuniu com a presidenta no dia 5 de fevereiro passado, Dilma se comprometeu a receber pessoalmente a comissão. Vagner Freitas disse que a presidenta não adiantou nenhuma avaliação sobre que pontos da pauta das centrais poderão ser atendidos. Na negociação é que vai haver a discussão sobre os possíveis avanços, explicou. "A presidenta não disse que vai concordar, ela disse que a negociação com o movimento sindical é bastaste importante, porque representa os trabalhadores, e que ela vai dar essa importância nos recebendo para essa pauta".



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