Ato público e culto ecumênico protestam impunidade de 10 anos sobre a morte de sindicalista no sul do país

Companheiro Jair sempre presente, no sul, no sudeste, no norte e nordeste!

Escrito por: João Andrade (Assessoria de Comunicação CNTV) • Publicado em: 30/09/2015 - 11:44 Escrito por: João Andrade (Assessoria de Comunicação CNTV) Publicado em: 30/09/2015 - 11:44

 

O Brasil inteiro relembra hoje os dez anos da morte do calçadista e sindicalista  Jair Antônio da Costa, da cidade de Igrejinha, região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A Federação Democrática dos trabalhadores na Indústria do Calçado no RS, convoca toda a classe trabalhadora e suas representações para um Ato público seguido de culto ecumênico, que acontece nesta quarta-feira, dia 30, no viaduto da rodovia 239, em Sapiranga, local em que Jair foi covardemente assassinato. A concentração para o Ato será às 16h.

 

O assassinato

Naquele fatídico 30 de setembro, mais de quatro mil trabalhadores lutavam contra as demissões em massa causadas por políticas públicas que afetavam o emprego e os salários. Após o termino do ato, que até então estava totalmente  pacífico, no momento em que o trânsito já havia sido liberado e todos retornavam às suas casas, soldados da polícia rodoviária e da brigada militar de Sapiranga, de forma covarde e brutal, assassinaram Jair, que era uma liderança dos trabalhadores na busca por uma vida mais justa e igualitária pra todos e todas.

 

Os assassinos

“ É inadmissível que passados dez anos de um crime desse tipo, os culpados continuem livres. É preciso que as autoridades agilizem o julgamento, pois certamente, não só a categoria, mas também toda a sociedade clama por justiça”, ressalta  João Batista Xavier da Silva, presidente da Federação. Para Cida Trajano, da CNTV/CUT, o movimento sindical brasileiro precisa agir fortemente para que casos como este não fiquem impunes. “Ainda assistimos agressões físicas brutais contra dirigentes e manifestantes em luta. A polícia militar que tem como papel proteger a classe trabalhadora, muitas vezes continua tomando ações extremamente repressivas que não cabem no estado democrático em que vivemos. A atitude dos companheiros do sul pela cobrança da punição dos assassinos do companheiro Jair, deve ter o apoio de todo o movimento sindical do sul, do sudeste, do norte e nordeste, em cada estado e em cada cidade brasileira”, conclama. 

Título: Ato público e culto ecumênico protestam impunidade de 10 anos sobre a morte de sindicalista no sul do país, Conteúdo:   O Brasil inteiro relembra hoje os dez anos da morte do calçadista e sindicalista  Jair Antônio da Costa, da cidade de Igrejinha, região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A Federação Democrática dos trabalhadores na Indústria do Calçado no RS, convoca toda a classe trabalhadora e suas representações para um Ato público seguido de culto ecumênico, que acontece nesta quarta-feira, dia 30, no viaduto da rodovia 239, em Sapiranga, local em que Jair foi covardemente assassinato. A concentração para o Ato será às 16h.   O assassinato Naquele fatídico 30 de setembro, mais de quatro mil trabalhadores lutavam contra as demissões em massa causadas por políticas públicas que afetavam o emprego e os salários. Após o termino do ato, que até então estava totalmente  pacífico, no momento em que o trânsito já havia sido liberado e todos retornavam às suas casas, soldados da polícia rodoviária e da brigada militar de Sapiranga, de forma covarde e brutal, assassinaram Jair, que era uma liderança dos trabalhadores na busca por uma vida mais justa e igualitária pra todos e todas.   Os assassinos “ É inadmissível que passados dez anos de um crime desse tipo, os culpados continuem livres. É preciso que as autoridades agilizem o julgamento, pois certamente, não só a categoria, mas também toda a sociedade clama por justiça”, ressalta  João Batista Xavier da Silva, presidente da Federação. Para Cida Trajano, da CNTV/CUT, o movimento sindical brasileiro precisa agir fortemente para que casos como este não fiquem impunes. “Ainda assistimos agressões físicas brutais contra dirigentes e manifestantes em luta. A polícia militar que tem como papel proteger a classe trabalhadora, muitas vezes continua tomando ações extremamente repressivas que não cabem no estado democrático em que vivemos. A atitude dos companheiros do sul pela cobrança da punição dos assassinos do companheiro Jair, deve ter o apoio de todo o movimento sindical do sul, do sudeste, do norte e nordeste, em cada estado e em cada cidade brasileira”, conclama. 



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