Ação solidária em Sorocaba atende associação de transgêneros
“Pessoas trans estão em extrema vulnerabilidade social e estrutural”, diz dirigente da entidade
Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 14/07/2020 - 18:11 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 14/07/2020 - 18:11Divulgação
A ação solidária desenvolvida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores/as no ramo vestuário da CUT, CNTRV, e Solidarity Center, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Sorocaba e região, distribuiu 180 cestas de material de limpeza para mulheres pertencentes aos grupos mais vulneráveis diante da pandemia do novo coronavírus. Entre eles, a entidade destacou o de mulheres trans assistido pela ATS (Associação de Transgêneros de Sorocaba). A entidade recebeu parte dos kits que foram distribuídos às mulheres com maiores dificuldades de subsistência neste momento.
“A falta de emprego ou o medo de ficar sem trabalho em plena pandemia é algo que atinge todas as mulheres, mas as pessoas transgêneras sempre enfrentaram um grau superior de falta de oportunidades e neste momento estão ainda mais vulneráveis à pobreza”, esclarece Paula Proença, presidenta da Sindicato. Para saber mais sobre a Associação clique AQUI.
Assista AQUI o vídeo da ação junto à ATS.
Solidariedade e cidadania
Para a direção do Sindicato, a ação solidária promovida pelo ramo vestuário da CUT ganhou mais força ao se juntar às entidades que tradicionalmente promovem cidadania e solidariedade. Uma dessas entidades é a CUFA/Sorocaba (Centra Única das Favelas). Por meio de parcerias, a entidade distribuiu recentemente centenas de cestas de materiais de higiene e e produtos alimentícios de primeira necessidade para mães solos: mulheres que criam sozinhas seus filhos. A ação solidária do ramo vestuário contribuiu doando materiais de higiene. “É o momento de se juntar para atingir os que mais precisam”, explica Proença.
Trabalhadoras do vestuário
Outro grupo de mulheres atendidas pela ação solidária do ramo vestuário da CUT, foi o de trabalhadoras do setor que sofreram impactos da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. “Muitas mulheres tiveram contrato de trabalho suspenso ou sofreram redução da carga horária e isso impactou no orçamento doméstico, pois muitas delas respondem pela única renda da casa”, conta Márcia Viana, dirigente do Sindicato.