Empunhado um cartaz em solidariedade à luta contra o racismo nos Estados Unidos e pedindo justiça à George Floyd, homem negro que foi assassinado pela polícia norte-americana e se tornou símbolo de uma das maiores revoltas contra o racismo em todo o planeta, dirigentes do ramo vestuário da CUT integraram a campanha #VidasNegrasImportam.
O protesto foi encaminhado aos Estados Unidos por meio do Solidarity Center, uma entidade ligada à AFL-Cio, maior central sindical norte-americana.
“A violência policial contra a população negra e pobre é apenas uma das faces do racismo institucional. No Brasil, há um verdadeiro genocídio de crianças e jovens negros nas comunidades das grandes cidades, enquanto toda a população negra sofre com abordagens policiais violentas e inconstitucionais em detrimento de um tratamento privilegiado dado às pessoas brancas e mais abastadas.”, declarou Cida Trajano, presidenta da CNTRV.
A sindicalista lembra ainda que a violência física é apenas um dos crimes praticados contra a população negra e ressalta que o racismo ocupa os espaços institucionais mais importantes do país. “Os negros e negras sofrem também com a violência psicológica, moral e econômica. O racismo tem várias faces e no Brasil, todas elas estão expressadas de forma institucional no governo federal por meio de pessoas como o próprio presidente da república, Jair Bolsonaro, da Ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, e do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Nos Estados Unidos, muitos dos discursos de Donald Trump representam uma ameaça real aos direitos dos povos negros, imigrantes e indígenas”, avalia Trajano.
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