O desemprego brasileiro atingiu 5,3% em agosto, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou também as taxas médias referentes a julho e junho de 5,4% e 5,9%, respectivamente.
Esse foi o nível mais baixo de desemprego para um mês de agosto, desde março de 2002, quando teve início da série histórica do IBGE.
A menor taxa de desemprego da história para um único mês foi verificada em dezembro de 2011. Naquele mês, o indicador ficou em 4,7%, segundo o IBGE.
Frente a agosto de 2011, quando a taxa foi de 6%, verificou-se declínio de 0,7 ponto percentual.
O contingente de desocupados foi estimado em 1,3 milhão de pessoas em agosto no agregado das seis regiões investigadas, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior e queda de 10,6% frente a agosto de 2011 (menos 153 mil pessoas nessa condição, em 12 meses).
A população ocupada atingiu 23 milhões para o conjunto das seis regiões, assinalando variação de 0,7% frente ao mês de julho. No confronto com agosto de 2011, foi verificado aumento de 1,5%, o que representou um adicional de 328 mil pessoas nesse contingente em 12 meses. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em agosto desse ano, foi de 11,4 milhões no agregado das regiões pesquisadas.
Este resultado não apresentou variação frente a julho, entretanto, verificou-se crescimento de 3,2% na comparação com agosto de 2011, o que representou um adicional de 356 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado em agosto de 2012 em R$ 1.758,10, para o conjunto das seis regiões, aumentou 1,9% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2011 esta estimativa aumentou 2,3%.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, estimada em 40,7 bilhões em agosto de 2012, apresentou alta de 2,3% frente a julho. Em comparação com agosto de 2011 esta estimativa cresceu 3,6%. (Com Reuters)