“A reforma da Previdência será devastadora para as trabalhadoras e trabalhadores em confecções”, alerta Aparecida Ferreira Lima, que preside o Sindicato da categoria no ABC e está percorrendo os principais locais de trabalho em eventos específicos que dialogam com luta das mulheres, cujas pautas estão sendo fortalecidas neste mês de março.
Durante a palestra, já realizada nas empresas Valisère/Filó e Sirlei Feltrim, o Sindicato explica pontos da PEC da Previdência como idade mínima, rebaixamento dos valores dos benefícios, fim do abono do PIS para quem recebe mais que um salário mínimo mensal, sistema de capitalização, entre outros, e mostra como estas propostas prejudicam de forma especial a mulher trabalhadora e representam uma forte ameaça aos direitos conquistados por meio de muita luta e organização. “Observamos que a categoria ainda não tem noção completa do quanto essa reforma é perigosa. A ideia é aproveitar o mês de março, que é propício para debater os direitos das mulheres, para denunciar o fim da aposentadoria e mobilizar a categoria frente à reforma da Previdência de Bolsonaro”, destacou Cidinha
Até o final de março, centenas de trabalhadoras e trabalhadores de várias outras empresas participação do ciclo de palestras.
Violência de gênero
Outro assunto bastante debatido com a categoria se refere à violência de gênero nos locais de trabalho como assédio sexual e assédio moral, por exemplo. Saúde e segurança também são questões relevantes nas rodas de conversa que discutem também a violência doméstica e o feminicídio no Brasil.