No Brasil da reforma trabalhista, o número de desempregados só cresce. Segundo pesquisa recente divulgada pelo IBGE, de novembro de 2017 a janeiro de 2018, o desemprego atingiu 12,2% dos trabalhadores e trabalhadores. Foram 12,7 milhões de pessoas sem ocupação.
Ao contrário do que prometeram Temer e seus aliados no Congresso, a reforma trabalhista não foi capaz de criar novas vagas de emprego. À época, a CUT denunciou: “O que gera emprego não é a flexibilização da legislação trabalhista e, sim, uma economia forte, com projetos de investimentos públicos e privados”, disse Vagner Freitas, presidente da Central.
Da mesma forma que os empregos com carteira assinada caíram, o trabalho informal cresceu confirmando os argumentos das lideranças sindicais que foram contrárias à reforma trabalhista.
De 2016 a 2018, o desemprego cresceu 96,2% no Brasil. Isso significa que do início do golpe até sua concretização, 6,5 milhões de brasileiros perderam seus empregos. Setores econômicos importantes como agricultura e indústria da construção foram os mais atingidos. Neste último caso, segundo analistas internacionais, a Operação Lava Jata, contribuiu diretamente para que milhões de trabalhadores perdessem seus empregos, já que grandes obras foram praticamente paralisadas pela investigação policial, à medida que não foram criados mecanismos para a punição dos empresários corruptos e, ao mesmo tempo, manutenção do papel social de suas empresas.