Cerca de 8500 profissionais médicos, espalhados pelas periferias das grandes cidades e em regiões de difícil acesso, deixarão de atuar na rede pública de saúde em 2019. Isso porque Cuba decidiu não mais participar do programa “Mais Médicos”, criado em 2013, no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT). A decisão do país caribenho se justifica por novas regras impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Os brasileiros saberão de quem é a culpa”, diz nota do governo cubano.
Segundo especialistas, a saída dos médicos cubanos afetará a população mais pobre e vulnerável, já que a maioria deles atuava em regiões de difícil acesso, geralmente onde médicos brasileiros não demostravam interesse em atuar.
Cerca de 8500 profissionais médicos, espalhados pelas periferias das grandes cidades e em regiões de difícil acesso, deixarão de atuar na rede pública de saúde em 2019. Isso porque Cuba decidiu não mais participar do programa “Mais Médicos”, criado em 2013, no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT). A decisão do país caribenho se justifica por novas regras impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Os brasileiros saberão de quem é a culpa”, diz nota do governo cubano.
Segundo especialistas, a saída dos médicos cubanos afetará a população mais pobre e vulnerável, já que a maioria deles atuava em regiões de difícil acesso, geralmente onde médicos brasileiros não demostravam interesse em atuar.
Racismo e xenofobia
A chegada dos médicos cubanos no Brasil para atuar no “Mais Médicos” motivou ações racistas e xenofóbicas (preconceito contra pessoas de outras nacionalidades) por parte da comunidade médica brasileira e cidadãos comuns que, em geral, não dependiam do programa para ter acesso à saúde. Em compensação, nas regiões onde não havia médico algum, a chegada dos profissionais cubanos foi celebrada pelas comunidades que agora correm o risco de voltarem à estaca zero.