A ação solidária do ramo vestuário da CUT, desenvolvida em parceria com o Solidarity Center e sindicatos filiados à CNTRV nas regiões sul, sudeste e nordeste, chegou até a cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Com auxílio do Centro de Referência de Assistência Social, CRAS, o Sindicato dos Calçadistas e Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário distribuiu 66 cestas básicas em um bairro cujos moradores, a maioria de baixa renda, sofrem com o desemprego. “Tem uma parcela da população que já vinha com dificuldades para conseguir emprego e sobreviviam de bicos e trabalhos informais. Agora, com a pandemia, esses trabalhadores e trabalhadoras não encontram nenhum tipo de trabalho e estão sobrevivendo por meio do auxílio emergencial e da ajuda trazida por ações como esta da CNTRV”, comenta o presidente do Sindicato, João Emerson.
O sindicalista aponta uma preocupação com o futuro dessas famílias, caso o governo cesse ou diminua o valor do auxílio emergencial sem que haja uma recuperação do emprego. “Bolsonaro tem demonstrado resistência sobre a continuidade do auxílio emergencial até o mês de dezembro, conforme reivindicação das centrais sindicais, mas se o benefício cessar na quinta parcela, sem que haja emprego para a população, será um caos”, analisa.
Ações solidárias precisam continuar
Outra preocupação de muitas lideranças sindicais é o fato de que, com o passar do tempo, as ações de solidariedade tendem a diminuir enquanto a situação econômica da população só piora. “As campanhas de solidariedade devem persistir, pois os governos tendem a deixar de ajudar e com isso a fome pode afetar muitas famílias já que a recuperação da economia não parece ser algo breve”, aponta João Emerson.
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