A Confederação Nacional dos Trabalhadores/as no Ramo Vestuário da CUT e suas entidades filiadas prestam total solidariedade à família, parentes e amigos da vereadora Marielle Franco (Psol), executada na noite desta quarta-feira, 14, na cidade do Rio de Janeiro. Da mesma forma, prestamos solidariedade a todos e todas que choram a morte do motorista Anderson Pedro Gomes, assassinado ao lado de Marielle. O mesmo vale para cada militante do Psol e de outros partidos, bem como das organizações que militaram ao lado da vereadora.
Hoje é um dia de luto, mas também um dia de profundas reflexões. Existem fortíssimos indícios de que Marielle foi executada por causa de sua atuação política e os órgãos de segurança pública precisam responder - de forma rápida e eficaz - os reais motivos de seu assassinato. Da mesma forma, exigimos conhecer a mão que puxou o gatilho e a voz que ordenou tal ação.
A execução de uma vereadora de esquerda, publicamente contrária ao regime militar instalado em seu Estado e forte combatente dos abusos policiais nas comunidades pobres, argumenta a reflexão sobre um possível crime político. Por esta razão, a CNTRV/CUT se junta à luta de milhares de organizações e militantes de todo o mundo para exigir respostas rápidas, verdadeiras e imparciais. Lutaremos pela paz na luta, pelo fim da cultura do ódio instalado em nosso país e contra todo e qualquer regime opressor.
Como sugere o nome de um dos projetos no qual militava Marielle Franco, ela “moveu as estruturas” e estará sempre presente.