A possibilidade de uma mulher negra ser afetada pelo desemprego é 50% maior do que a média geral da sociedade, segundo o levantamento "A sensibilidade do desemprego às condições da economia para diferentes grupos de trabalhadores", desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo, que tem por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), aponta ainda os jovens entre 18 e 29 anos como o outro grupo mais afetado pelas oscilações no mercado de trabalho.
Segundo o pesquisador do Ipea, Miguel Foguel, um dos autores do levantamento, a falta de experiência e a necessidade de conciliar os estudos com o trabalho estão entre os principais obstáculos na conquista de um emprego para os mais novos.