CNTV recebe visita de jovem trabalhadora têxtil do Peru

24/04/2014 - 17:55

Companheira Lorena Chavera esteve em São Paulo para uma atividade do Projeto de Jovens do sindicato global IndustriALL e aproveitou para conhecer nossa entidade

Na terça-feira, 15 de abril, a CNTV recebeu a visita de uma jovem trabalhadora têxtil do Peru, Lorena Chavera, que veio a São Paulo junto a um grupo de jovens trabalhadores integrantes do projeto de formação de jovens do sindicato global IndustriALL e FES (Fundação Friedrich Ebert).

Além de Lorena, de fora do país estava o companheiro Espínola Ovelar Edilberto, um jovem trabalhador petroleiro do Paraguai. Os demais integrantes do grupo eram jovens trabalhadores químicos do ABC, que realizaram no fim de semana anterior à visita o 1º encontro de Juventude do sindicato, atividade que faz parte do projeto da IndustriALL/FES.

Quem recebeu os companheiros foi a presidenta da CNTV, Cida Trajano, e a secretária da entidade Cristiane Souza.

“Para nós é sempre um grande prazer compartilhar nossa história de luta com os trabalhadores da América Latina, afinal somos todos da classe trabalhadora e irmãos de continente. O projeto de jovens da IndustriALL , que a CNTV também participa com jovens trabalhadores do ramo, é um importante exemplo desse intercâmbio de realidades, que busca trazer as novas demandas da juventude trabalhadora ao movimento sindical”, comentou Cida.

Lorena demonstrou-se muito feliz com que viu no Brasil e sua experiência no encontro de jovens. “Foi uma excelente atividade, rica em troca de experiências e conhecimentos, reforçando valores de união e solidariedade”, afirmou.

Mesmo com problemas em comum, as diferentes realidades entre Brasil Peru e Paraguai despertou de fato esse sentimento de solidariedade internacional da jovem classe trabalhadora na luta pelo cumprimento de direitos fundamentais do trabalho.

Peru e Paraguai sofrem hoje as consequências das políticas neoliberais de seus governos. Ambos retrataram uma situação de precarização do trabalho, com baixos salários e nenhum tipo de proteção, além de enfrentarem constantemente as práticas antissindicais nos dois países.