De norte a sul, dirigentes e trabalhadores do Ramo Vestuário foram às ruas na última sexta-feria, 31, como forma de protestar contra as medidas do governo golpista Michel Temer que apresenta uma agenda de destruição da aposentadoria e dos direitos previdenciários, trabalhistas e sociais, dentre eles SUS e a educação pública. Além disso, a crise econômica ganha força no país, gerando desemprego e incertezas para a classe trabalhadora.
As 70 mil pessoas que foram às ruas de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (31), somadas às centenas de milhares de manifestantes em todo o Brasil, deram o indicativo de que o "abril vermelho", que culminará na greve geral do dia 28 de abril, será de intensa resistência ao golpe e aos ataques aos direitos da classe trabalhadora. “Conclamamos todas as entidades filiadas do Ramo Vestuário da CUT para que mobilizem as categorias e organizem a greve geral do dia 28 de abril em suas respectivas bases, como forma de responder os ataques e demonstrar que os trabalhadores e trabalhadoras lutarão com todos os recursos democráticos e legítimos para barrar a destruição dos direitos”, convoca Cida Trajano, presidenta da CNTRV.
O Dia Nacional de Mobilizações provocou ações em todos os estados e capitais brasileiros. As manifestações mostraram com clareza a insatisfação popular com as reformas da Previdência e trabalhista, além da terceirização perversa e sem limites aprovada recentemente por meio de um golpe do presidente da Câmara Rodrigo Maia (Democratas), aliado de Temer.
Veja algumas das imagens enviadas por dirigentes do Ramo Vestuário da CUT á Redação da CNTRV/CUT: https://goo.gl/photos/1EBtvBGdKwtDo3PT8