Começa a valer a partir do primeiro dia do mês de julho a revogação da desoneração da folha de pagamento para diversos setores produtivos, dentre eles o têxtil e o calçadista. O governo corrupto e ilegítimo de Michel Temer (PMDB) revogou a medida de Dilma Roussef (PT) de 2011 que garantia que cerca de 40 mil empresas fossem beneficiadas. A MP está tramitando no Congresso e valerá da forma com que foi apresentada por Temer até que que seja apreciada e votada por deputados e senadores.
À época da MP de Temer, em abril deste ano, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, lançou Nota Pública criticando a medida. “Enfrentar a crescente importação de peças de vestuário fabricadas com mão de obra barata e sem proteção social é um dos principais desafios da indústria têxtil no Brasil e em diversas nações do mundo. Em 2011, a presidenta Dilma Rousseff (PT) atendeu a reivindicação de meia centena de setores produtivos e decidiu desonerar a folha de pagamento como forma de garantir empregos e alavancar a produção industrial, contemplando vários segmentos do ramo vestuário. Ao contrário da declaração dada pelo Ministro Golpista (da Fazenda), Henrique Meirelles, a desoneração da folha de pagamento ajudou os setores contemplados a manter milhões de postos de trabalho, mesmo após o aprofundamento da crise econômica. A Medida poderia ter sido ainda mais impactante se não fosse a ganância e irresponsabilidade de muitos empresários que preferiu aumentar a margem de lucro, invés de criar mais e melhores empregos”, diz Nota.