Não reconhecemos na publicação nenhum valor informativo ou respeito pelos valores que devem nortear veículos de imprensa. A divulgação de factóides de veracidade duvidosa, somadas as notas divulgadas por personagens citados desmentindo o quadro surrealista pintado pela publicação, escancaram o real interesse que se tem com esta divulgação por parte de veículos facciosos. Nós, trabalhadoras e trabalhadores, sobreviventes da tortura e da censura, percebemos com tristeza a apropriação que veículos criminosos fazem do direito de livre imprensa e liberdade de expressão.
Lutamos e morremos para conquistar este irrestrito direito. Lembramos, que enquanto muitas e muitos de nós morríamos nesta luta, estes mesmos grupos empresariais da comunicação defendiam nossos algozes. Nos difamavam, nos silenciavam, nos criminalizavam e nos perseguiam. Não permitiremos que mintam, que sejam machistas, que transformem uma mulher em posição de comando em louca e histérica, só para que assim invalidem sua liderança, minem sua credibilidade e silenciem sua voz.
Esta tática suja e misógina remarca ao século XIX, e desde então é usada para oprimir mulheres nas mais diversas oportunidades. É o diagnóstico final da falta de argumentos, da falta de ética e principalmebte o fim do pudor em expor opiniões carregadas de preconceito travestidas de notícia.
Vivemos em uma democracia, temos nossas liberdades garantidas e instituições fortes para nos defender. Endossamos o pedido do Palácio do Planalto à AGU e ao Ministério da Justiça para que medidas legais sejam tomadas. Exigimos que seja concedido o direito de resposta. Continuaremos na defesa intransigente da democracia e de nossas instituições, para que jornais, revistas e canais de televisão criminosos sintam finalmente o peso e rigor da justa e legal clava forte da Justiça.
SOMOS FORTES SOMOS CUT
Direção Executiva CUT Rio
Secretaria da Mulher Trabalhadora CUT Rio
Secretaria de Comunicação CUT Rio